sábado, 31 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desenvolvido o primeiro chip que usa molybdenite em vez de silício

Material é fisicamente superior ao silício, além de permitir a criação de circuitos integrados ainda menores.
Molybdene pode substituir completamente o silício





No começo de 2011, pesquisadores da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça, revelaram as vantagens de um material chamado Molybdenite (MoS2) com relação ao silício. Trata-se de um mineral encontrado em abundância na natureza e cuja estrutura tem propriedades é semicondutoras, tornando-o uma ótima alternativa para a criação de transistores.

Agora, como uma segunda etapa no projeto, o LANES (Laboratory of Nanoscale Electronics and Structures) montou o primeiro circuito integrado (ou chip) utilizando o componente em vez do silício. O objetivo era provar na prática o que foi mostrado na teoria.

O primeiro chip

O molybdenite pode superar os limites físicos do silício tanto em flexibilidade mecânica, quando em consumo de energia e miniaturização. O protótipo inicial é composto por seis transistores seriais, operando com lógica binária básica.

Segundo o diretor da LANES, Andras Kis, o molybdenite permite reduzir facilmente o tamanho dos transistores até a miniaturização completa. Ainda de acordo com Andras Kiss, podem-se criar circuitos até três vezes menores do que era possível desenvolver utilizando o silício.

Além disso, por se tratar de um material fisicamente flexível, ele pode ser aplicado na criação de dispositivos que necessitem de maior maleabilidade (como um computador que possa ser usado junto ao corpo, em uma roupa, por exemplo).

O próximo objetivo da EPFL é o desenvolvimento de modelos de transistores mais complexos utilizando o material, elevando o projeto a um novo patamar.

Computador de US$ 25 chega ao mercado em janeiro

Raspberry Pi tem configurações modestas mas pode ser boa opção para tarefas básicas. 


A Raspberry Pi Foundation anunciou um modelo de computador que custa apenas US$ 25, ou seja, aproximadamente R$ 48. Carregando o mesmo nome da empresa que o criou, a máquina é do tamanho de um pendrive e tem lançamento marcado para janeiro de 2012. O objetivo do PC, segundo o fabricante, é estimular a compra por escolas para auxiliar na inclusão digital dos pequenos.

Todos os componentes do Raspberry Pi estão contidos em uma única placa, que não conta com peças móveis. A máquina conta com um cartão SD para armazenamento de dados, uma porta USB e uma saída HDMI. As configurações são as seguintes:
Processador ARM de 700 MHz;
128 MB de memória RAM;
Sistema operacional Linux.

Há também uma segunda versão do Raspberry Pi, intitulada Model B, que conta com 256 MB de memória RAM, duas entradas USB e uma porta Ethernet, para conexão de um cabo de rede. O preço é um pouco maior, mas continua baixo: US$ 35, aproximadamente R$ 65.

O preço, as configurações modestas e o tamanho transformam o Raspberry Pi em uma boa opção para tarefas básicas, como acesso à internet e edição de documentos. A fabricante, porém, não tem a intenção de lançar a máquina para o usuário final.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Trollagem do bem: digite um CAPTCHA e ajude a salvar o mundo

Projeto incrível utiliza o sistema de segurança para ajudar a digitalizar livros antigos sem que você saiba.



Sabe aquelas letrinhas aleatórias e irritantes que você precisa digitar ao enviar formulários ou fazer compras na internet? A elas damos o nome de CAPTCHAS. Teoricamente, elas existem para que o site em questão se certifique de que você é um humano. Mas a utilidade dessas letrinhas pode ir muito além.

Luis Von Ahn, professor do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos e um dos criadores do sistema CAPTCHA, resolveu expandir a utilidade do sistema e usá-la para uma causa nobre: a digitalização do conhecimento.

Em uma palestra do TED, Von Ahn explica que aproximadamente 200 mil CAPTCHAS são decodificados todos os dias. Levando em consideração que o tempo gasto para ler e digitar as letras é de 10 segundos, em média, os internautas gastam 500 mil horas todos os dias com essas letrinhas.

Para evitar o desperdício de tanto tempo, Von Ahn teve uma brilhante ideia: por que não essa força de trabalho gratuita para realizar atividades que o computador não é capaz de fazer com qualidade?
Cuidado com as traças

A Amazon, o Google e tantas outras empresas têm uma empreitada em comum: digitalizar livros antigos e salvar das traças e da ação do tempo o conhecimento neles contido.

O processo é bastante simples: o livro é escaneado e, a partir disso, é obtida uma imagem, como a de uma câmera digital. Em seguida, essa imagem passa por um processo chamado OCR, capaz de transformar a imagem de uma letra em um caracter reconhecido pelo sistema.

Aí é que surge o problema: o computador nem sempre é capaz de reconhecer todas as palavras – muitas delas manchadas ou com a leitura prejudicada devido ao estado do livro. O professor afirma que cerca de 30% de todas as palavras em um livro digitalizado não são reconhecidas de forma apropriada. E você foi selecionado para ajudar!AmpliarDocumento escaneado (1), após o processo OCR (2) e depois dos ajustes do reCAPTCHA (3) (Fonte da imagem: Google/Reprodução)

A partir disso, começou o projeto reCAPTCHA, que consiste em utilizar o método dos CAPTCHAS para auxiliar no reconhecimento dessas palavras que não foram compreendidas com exatidão pelo software. Ou seja, enquanto você apenas tenta provar que é humano, está, na verdade, ajudando a digitalizar milhares de livros antigos.
Como funciona

No reCAPTCHA, o usuário precisa digitar sempre duas palavras. Uma delas já é uma velha conhecida do sistema e é ela que vai provar se você é ou não humano. Já a outra é uma das milhões de palavras que não foram reconhecidas durante a digitalização de um livro – e tanto faz se você escrevê-la corretamente ou não. Vale lembrar que as duas palavras são sempre misturadas, portanto, não há como saber bem ao certo qual delas tem a função de validar e qual é a palavra para ajudar a digitalização.
(Fonte da imagem: reCAPTCHA/Reprodução)

No fim das contas, não importa se você errar a palavra a ser decifrada para a digitalização dos livros. No entanto, a grafia que vários usuários deram para uma mesma palavra é armazenada em um banco de dados e, caso dez usuários tenham escrito da mesma forma aquilo que o computador foi incapaz de decifrar, ponto para a salvação do conhecimento! A palavra é então adicionada ao livro em sua grafia “correta”.

O projeto reCAPTCHA envolve hoje mais de 300 mil websites, como o Facebook e o Twitter, e já contou com a colaboração – mesmo que inconsciente – de aproximadamente 750 milhões de pessoas.

.....

Dá até um certo alívio pensar que, ao digitar um CAPTCHA, você não está apenas perdendo tempo, mas ajudando a manter vivo o conhecimento contido nos livros.

Epic anuncia o lançamento de Fenix Rising, o novo DLC de Gears of War 3

Microsoft e a Epic Games anunciaram um novo DLC para Gears of War 3. Chamado de “Fenix Rising”, o pacote será lançado em 17 de janeiro e trará cinco novos mapas, quatro novos skins para os personagens e uma expansão para o sistema de nível.
Gears-of-War-3Gears-of-War-3
Os novos mapas são o Academy, Anvil, Depths, 




Escalation e The Slab. Já os novos personagens adicionados são o Recruta Clayton e o Thrashball Cole (Edição Limitada) para o lado dos COG, enquanto os Locust ganham o Savage Marauder e o Savage Kantus (Edição Limitada).
O “Fenix Rising” chega na Xbox LIVE, realçando a experiência dos modos Versus , Horde e Beast Mode  por 800 Microsoft Points, que são US$ 10

domingo, 25 de dezembro de 2011

os atalhos que todo usuário deveria conhecer

Conheça alguns atalhos práticos do Windows que podem facilitar algumas tarefas.


Usamos o computador diariamente, mas não conhecemos muitos dos atalhos de teclado existentes. Por vezes, a comodidade oferecida pelo clique do mouse faz com que o interesse em aprender outros comandos fique um pouco de lado. Mas, e quando a operação não pode ser feita pelo mouse, como naqueles casos em que a janela (em tela cheia) está completamente travada?

Abaixo, separamos 13 atalhos de teclado que podem ser úteis para aqueles momentos em que você quer mais agilidade, ou o mouse não pode efetuar a tarefa.
Os atalhos

ALT+F4: essa combinação de teclas faz com que uma janela ativa seja fechada pelo encerramento do programa em questão. O atalho pode ser bem útil no caso de o aplicativo estar com problemas para fechar ou se você precisar sair rapidamente dele.

ALT + ENTER: esse atalho alterna entre janelas abertas ou ativa o modo de tela cheia. Ele também pode exibir a caixa de propriedades de determinado elemento. Se você estiver preso em um jogo e ele travar, pode ser uma boa saída para você conseguir sair dessa tela, de forma a tentar resolver o problema (seja para finalizar o programa ou tentar recuperá-lo).

CTRL + F: é o atalho para você inicializar mecanismos de busca. Ao utilizá-lo, normalmente o campo de pesquisa é aberto na tela e o cursor normalmente já é posicionado dentro dele. Ele funciona para vários aplicativos, sendo a grande exceção o Word em português, que utiliza Ctrl + L para a função.

Ele permite economizar tempo, pois você não vai precisar retirar a mão do teclado apenas para localizar um termo no seu texto.

CTRL + S: Serve para salvar um documento. É uma alternativa mais rápida para fazê-lo do que precisar recorrer ao mouse (visto que você normalmente está digitando e com as mãos já no teclado). Assim como no caso anterior, se você quiser salvar algo no Word em português, o atalho é Ctrl + B.

CTRL + N: é o atalho para criar um novo objeto (ou uma nova janela se você estiver navegando na internet). Representa uma forma mais ágil para fazê-lo do que o menu de contexto do Windows.

CTRL + P: ativa a impressão do documento. Como o atalho abre a janela de propriedades da impressora, você também pode checar as alternativas escolhidas (como tamanho do papel, orientação, a troca da impressora encarregada da tarefa etc.).

CTRL + ESC: serve para abrir o Menu Iniciar. Esse atalho pode agilizar na abertura de outro programa (pelo atalho dele no Menu Iniciar) ou para alternar entre a janela ativa para a Área de trabalho.

ALT + TAB: alterna entre janelas ativas no sistema. Duas ótimas maneiras de utilizá-lo são quando você quer voltar a trabalhar com outro documento, ou então, para aquelas ocasiões em que o programa ativo travou e não está permitindo que você o feche ou minimize.



WIN + TAB: ele faz com que todas as janelas ativas sejam “enfileiradas”, para que você possa escolher aquela na qual deseja entrar. Funciona de maneira semelhante ao atalho anterior e também pode ser utilizado tanto para sair de um programa como para retomar o que estava fazendo em outro documento.

CTRL + SHIFT + ESC: todos conhecem o CTRL + ALT + DEL, mas poucos sabem do CTRL + SHIFT + ESC. Ele serve para abrir o Gerenciador de tarefas do Windows. É ideal para aqueles casos em que você não quer reiniciar o computador ou abrir outras alternativas, mas somente iniciar o Gerenciador do Windows.

F1: é o atalho para abrir documentos de ajuda. Se você não sabe como utilizar uma função ou gostaria de conhecer mais alternativas, abrir o “manual” deixado pelo desenvolvedor sempre pode ser uma boa alternativa.

SHIFT + DEL: esse atalho faz com que um documento seja excluído definitivamente, sem passar pela Lixeira. Se você tem certeza da exclusão do arquivo, ele é uma ótima alternativa visto que vai pular o processo de limpar a Lixeira do sistema logo após utilizar somente a tecla Delete.

WIN + L: Serve para bloquear o computador e representa um ótimo atalho para quando você quer sair da máquina, mas não desligá-la. É uma forma mais rápida de fazê-lo do que recorrer ao Ctrl + Alt + Del e ainda ser necessário escolher a alternativa na lista.

ENTER: o Enter é quase uma tecla-mestra. Ela pode ser utilizada para confirmar ou cancelar uma operação, sendo equivalente a clicar no botão realçado na janela. Também pode ser utilizada para enviar formulários em uma página da internet, abrir um novo parágrafo em um documento, entre outras funções.

Agora, você tem maneiras alternativas de efetuar algumas tarefas, utilizando somente o teclado.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Identifique problemas na RAM com o Memtest86

Pentes de memória com defeito podem causar todo tipo de comportamento estranho no PC, de “congelamentos” a reboots inesperados. Faça o diagnóstico com este utilitário gratuito



Você acha que tem um pente de RAM defeituoso em seu PC? Pois oMemtest86, um utilitário gratuito, pode ajudá-lo no diagnóstico. Mas antes, deixe eu contar uma história real...
Alguns dias atrás meu notebook “congelou” de forma assustadora, com a tela tomada por um mosaico de linhas, retângulos e outros artefatos de imagem. Reiniciei a máquina, voltei ao trabalho e... 20 minutos depois o problema se repetiu. Uh-oh...
Isso não era um erro do Windows ou infecção por malware, já que ambos resultariam em mensagens de erro e comportamento inesperado do sistema operacional. Não, eu tinha quase certeza de que se tratava de um problema de hardware. O notebook em questão já tem alguns anos de uso, e já “chacoalhou” bastante dentro da minha mochila. Será que o monitor estava com defeito?

E então me lembrei que, algumas semanas antes, eu havia instalado um novo pente de RAM, levando a máquina de 2 GB para 4 GB. “Aha! O problema deve ser um pente de memória com defeito”, pensei.
O primeiro passo para o diagnóstico foi remover o novo pente e usar o PC para ver se ele travava de novo. Não travou. Foi aí que decidi usar o Memtest86 para ajudar a determinar se o novo pente estava mesmo com defeito.
Antigamente, para rodar o Memtest86 era necessário gravar um CD com o programa e dar boot a partir dele, algo um tanto incômodo e potencialmente impossível em algumas máquinas, que não tem drive óptico. Felizmente agora há uma versão que é capaz de rodar a partir de um pendrive, e facílima de usar. Basta encontrar um pendrive qualquer (o tamanho não importa, já que o programa ocupa apenas 125 Kbytes), baixar o Memtest86 e rodar o “Auto-installer for USB Key”. Note que isso irá apagar todo o conteúdo do pendrive, então certif
ique-se de que você não tem nada importante lá dentro.
Depois reinicie seu PC com o pendrive conectado e “dê boot” a partir dele (pode ser necessário modificar a configuração da BIOS para permitir isso. Consulte o manual de seu computador). O Memtest86 começará o teste de memória imediatamente, e irá relatar quaisquer erros que encontrar. O conjunto completo de testes pode demorar um pouco para completar, portanto é recomendado deixar o PC sozinho por algumas horas.
memtest86-360px.jpg
O Memtest86 não é o utilitário mais amigável do planeta: muitos dos comandos e resultados parecem grego pra mim, e a leitura do manual é mais do que recomendada. Mas ele pode responder com autoridade se seu PC tem ou não um pente de RAM com defeito, e se tiver ele é provavelmente a causa por trás das telas azuis e outros comportamentos estranhos de seu sistema.
Curiosamente, o Memtest86 não encontrou nenhum erro em meus pentes de RAM, e depois que reinstalei o pente novo meu PC não teve mais problemas. Acredito que na primeira vez que o instalei ele não estava corretamente encaixado, ou talvez tenha se soltado durante o transporte do notebook. Só o tempo dirá.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

IMEI: aprenda a bloquear o aparelho celular em caso de roubo

Conheça mais uma arma na luta contra o roubo de celulares. Bloqueie completamente o aparelho e dê prejuízo ao bandido.



Brasileiro adora celular. A maior prova disso é o número de aparelhos em atividade no país em dezembro de 2009: aproximadamente 173 milhões. Os telefones portáteis conquistaram muitos adeptos, hoje são quase da família e guardam muitos dos nossos segredos.

Aparelhos com GPS podem mostrar seus caminhos diários, mensagens de texto denunciar seus conhecidos e senhas de transações bancárias online armazenadas em um smartphone falam por si só.

Objetos desejados e caros não despertam a atenção apenas dos fãs de novas tecnologias. Ladrões também estão de olho no que você carrega no bolso. Falando novamente em números, você sabe quantos aparelhos são roubados no Brasil todos os anos?

Um milhão! Dados do Ministério da Justiça estimam que todos os anos esse montante de pessoas ficam sem celular. Obviamente, o número deve ser muito maior, pois esse valor corresponde ao número de furtos que foram registrados nas delegacias do país.

Hoje você vai conhecer mais uma arma na luta contra o roubo de celulares: o bloqueio do IMEI. Realizar esse tipo de bloqueio em conjunto com o do seu chip GSM não permite que o espertinho que roubou seu celular o use, venda ou troque.

GSM e o problema
A implantação da tecnologia GSM por todas as operadoras do país permitiu que tivéssemos mais opções na hora de escolher uma provedora de serviços para celulares. Porém, ninguém duvida que trocar de celular ou utilizar um roubado ficou muito mais fácil depois da mudança, pois basta trocar o chip para continuar usando o aparelho sem restrições.



IMEI e a solução
As facilidades do GSM e o número crescente de celulares nas ruas possibilitaram o avanço do roubo seguido de venda de telefones. No entanto, ao usar um celular GSM, o dono do número pode bloqueá-lo e evitar que seja usado em operações ilícitas. Basta entrar em contato com a operadora e solicitar o bloqueio do chip.

Para inibir o roubo de celulares a ANATEL, o Ministério da Justiça e operadoras do país pretendem assinar um acordo que permite o bloqueio total do celular pelo IMEI. Para quem não sabe, IMEI quer dizer International Mobile Equipment Identity (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) e permite que cada celular tenha um número único, como se fosse um chassi de carro ou um código de série.



O IMEI pode ser encontrado na caixa do aparelho, no espaço destinado à bateria ou digitando *#06# no celular. Todo celular habilitado tem seu IMEI registrado em um bando de dados chamado EIR (Registro de Identidade de Equipamentos).

Quando um IMEI é bloqueado, as funções que dependem da operadora como, ligações e conexão com a internet ficam indisponíveis. Com isso, o aparelho perde completamente a utilidade, pois quem vai querer um celular para usar apenas como agenda ou despertador?
Como bloquear o IMEI

Bloquear o IMEI é a única garantia que você tem de que o ladrão não vai usar seu celular e nem tirar proveito de uma coisa que é sua. Para evitar transtornos, sempre mantenha o IMEI em um lugar seguro. Se você não tem a caixa, anote o número e guarde-o em casa, dessa forma se algo acontecer você tem o que precisa para solicitar o bloqueio.



1° Faça um Boletim de Ocorrência
Se o aparelho foi furtado ou você o perdeu, a primeira coisa a fazer (sempre) é ir até uma delegacia e solicitar um Boletim de Ocorrência – ele é obrigatório para o bloqueio do IMEI. Em alguns estados é possível solicitá-lo pela internet, sendo assim, procure o site da Polícia Civil para encontrar a Unidade Policial mais próxima.

Mesmo que a possibilidade de recuperação do aparelho seja pequena, sempre faça um BO, pois com ele em mãos é possível provar que o celular não estava com você se ele for usado em algo ilícito. Além disso, as autoridades podem saber exatamente o número de telefones roubados e tomar medidas para evitar mais furtos.
2° Converse com a operadora
Com o BO em mãos, entre em contato com sua operadora e solicite o bloqueio do IMEI e, se possível, do chip também. O atendente solicitará a cópia do BO por fax ou email e assim que você enviar, o bloqueio será concluído.
Fica a dica
Quando você perder ou tiver o celular roubado sempre (sempre mesmo!) faça um BO. Além disso, bloquear o aparelho é indispensável, pois quanto mais pessoas fizerem isso, menos visados serão os telefones.



Se todas as pessoas seguirem esses passos, roubar celulares perde o sentido, tendo em vista que eles não podem mais ser usados como tal. Exceto no caso de comércio ilegal de peças, um telefone que não realiza chamadas não passa de mais um gadget inútil.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Bancos terão novo endereço na internet a partir de janeiro

Proposta é criar uma nova camada de segurança para proteger os correntistas.




A partir do mês de janeiro, clientes que utilizam a internet para acessar dados bancários serão orientados a usar uma nova URL. Todos os sites bancários passarão a ter um novo endereço eletrônico e, em vez do tradicional www.nomedobanco.com.br o padrão passa a serwww.nomedobanco.b.br, com a letra “b” entrando no lugar da denominação “com”.

A criação de domínios com a letra “b” é uma iniciativa do CGI (Comitê Gestor da Internet) em conjunto com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). A ideia é criar uma nova camada de proteção para os consumidores, proporcionando mais segurança às transações financeiras online e combatendo o pishing.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Portas abertas para a pirataria: sistema de proteção do Blu-ray foi quebrado

Tecnologia inventada pela Intel para que conteúdos originais não sejam copiados foi burlada por meio de uma placa que custou R$ 480 para ser confeccionada.



O HDCP é uma tecnologia desenvolvida pela Intel para que conteúdos protegidos por leis de direitos autorais não sejam transferidos pelas saídas de áudio e vídeo. Em outras palavras, é um mecanismo para evitar a pirataria.

Esse recurso de proteção era o grande trunfo da empresa para que os discos de Blu-ray fossem invioláveis. Contudo, segundo uma publicação do site The H Security , essa barreira conseguiu ser burlada por cientistas da computação de um grupo de pesquisa em segurança de hardware da Universidade de Ruhr, na Alemanha.

Contrariando outras tentativas que usaram chips complexos e caros, o professor Tim Güneysu e o pós-doutorando Benno Lomb construíram uma placa com componentes relativamente baratos – a qual custou aproximadamente US$ 265 para ser confeccionada.



A placa Xilinx FPGA Spartan-6 conta com uma porta HDMI e uma serial RS232, que serviram para interligar um Blu-ray player a uma TV de tela plana. Além de reproduzir o conteúdo normalmente, o equipamento conseguiu interceptar e descodificar o tráfego de dados protegido pelo HDCP.

Segundo a publicação, o projeto faz parte de uma pesquisa sobre a proteção de cópias. "Nossa intenção foi investigar a segurança fundamental do sistema HDCP e medir o gasto financeiro real para burlá-la. O fato de que fomos capazes de conseguir isso em uma tese de pós-doutorado e utilizando materiais que custam apenas 200 euros não é um endosso da segurança do atual sistema HDCP

Microsoft promete que o Windows 8 poderá ser instalado com apenas 11 cliques

Sistema operacional também terá versão digital e poderá ser instalado a partir de um pendrive.

(Fonte da imagem:Microsoft acabou de divulgar mais uma publicação enorme no seu
blog de desenvolvimentocom detalhes sobre o Windows 8, dessa vez referentes ao processo de instalação do novo sistema operacional. O texto cita diversos detalhes interessantes, incluindo os esforços para simplificar a instalação, um novo método de obter o sistema online e a automatizações de processo.fere a facilitar o processo, a Microsoft afirma que, se antes eram precisos 4 assistentes e até 60 telas para terminar a atualização para o Windows 7, agora, no 8, essa atividade poderá ser feita com apenas 11 cliques e o sistema ainda pode ser baixado da internet durante a instalação.

Quando falamos de upgrades do sistema, o Windows 8 também demonstra uma performance muito superior. De acordo com um gráfico no blog, uma instalação limpa do Windows 7 poderia levar até 513 minutos (mais de oito horas) para ser concluída, caso o usuário optasse por fazer o update de todos os 1,4 milhões de arquivos disponíveis. Já no Windows 8, a mesma operação deve levar 52 minutos.

Como o novo sistema completamente otimizado para entrega digital, a Microsoft também está fazendo questão que os arquivos de instalação sejam os menores possíveis. Ao usar o sistema operacional em uma ISO antiga do Windows 7 x86, o download do Windows 8 passa de 2,32 GB para apenas 1,51 GB.


Mantendo a tradição de cada publicação no blog, Christa St. Pierre ainda incorporou um novo vídeo, que mostra o processo de instalação do sistema operacional a partir de um pendrive. Acompanhe o vídeo acima e fique atento

7 erros que cometemos ao fazer upgrades no PC

A nova placa de vídeo não funcionou? Descubra quais as possíveis causas e evite futuras enrascadas com nossas dicas.
Quem tenta acompanhar a evolução nos itens de hardware acaba cometendo alguns erros na hora de comprar determinados componentes. Algumas vezes por mera desatenção, outras por não conhecer os detalhes da peça que está adquirindo.




Para os novatos, o desafio de atualizar a máquina é ainda maior, pois além de ter de prestar muita atenção no momento de escolher um novo componente, é preciso se preparar para a instalação do novo item de hardware.

Lembramos que descuidos são comuns e, seja você um iniciante em informática ou um expert, toda atenção é pouca. Assim, sempre que você for fazer um upgrade poderá consultar nossa lista de erros comuns para evitá-los.
Pouca energia para muitos dispositivos
Independente de qual item você vai atualizar no PC, a instalação de novos componentes sempre influencia diretamente no consumo de energia. O problema, todavia, não está apenas no aumento nos gastos, mas também no funcionamento da máquina.

Instalar novos dispositivos de hardware que demandem grande potência pode acarretar no superaquecimento ou na queima das peças internas da fonte e, possivelmente, até no mau funcionamento de outros componentes do computador, visto que a fonte não consegue entregar energia suficiente para todos os itens.

(Fonte da imagem: Divulgação/OCZ)

Uma dica importante para evitar esse tipo de situação é efetuar os cálculos apropriados para averiguar se a fonte de alimentação tem capacidade de manter o novo item de hardware funcionando e pesquisar se ela fornece a quantidade de energia prometida.
Adquirindo peças incompatíveis
O segundo erro comum de nossa lista afeta uma gama grande de pessoas. Quem conhece o computador que tem acaba não entrando nesse tipo de enrascada, porém, quem está iniciando no mundo da informática pode desconhecer as peças que possui no PC.

Ocorre que muitos componentes possuem diversas especificações, as quais devem oferecer compatibilidade com a placa-mãe para poder funcionar de maneira apropriada. De nada adianta adquirir uma placa de som com encaixe PCI-express se o computador não conta com esse tipo de slot.

(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

Para solucionar esse tipo de problema é importante ler o manual da placa-mãe ou verificar no site oficial os tipos de slots que ela possui. Além disso, é essencial verificar as especificações do novo componente de hardware.
Particularidades da placa de vídeo

Um dos principais componentes que as pessoas costumam adquirir é a placa gráfica. Nada mais normal; afinal, para executar jogos e alguns aplicativos robustos, uma placa de vídeo offboard é essencial. O problema, no entanto, está na falta de atenção ao adquirir tal item.

É comum adquirirmos novos produtos por empolgação e tentando aproveitar os baixos preços. Ocorre que a falta de pesquisa pode ser um verdadeiro tiro no pé, ainda mais no caso das placas de vídeo que custam absurdos. O erro maior não é gastar muito, porém, adquirir um componente incompatível com os demais itens do computador.

Placas poderosas requisitam energia extra (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

Ao escolher uma nova placa gráfica, é importante ficar de olho no tipo de encaixe (nas máquinas mais recentes o tipo de slot é o PCI-express), nos tipos de conectores necessários (as placas de vídeo mais exigentes requisitam energia extra, portanto, sua fonte deve ser compatível) e, não menos importante, na quantidade de energia necessária (para não exigir mais energia do que a fonte pode fornecer).
Reativando o Windows

Depois de uma atualização no hardware do computador, o Windows pode não identificar os novos componentes — principalmente se a placa-mãe foi substituída — e solicitar uma nova ativação do sistema. Claro, não há como prever esse tipo de erro, visto que tal processo não depende de você, portanto, não fique se culpando por tal situação.



Normalmente, o processo de ativação não deve gerar muitos problemas, todavia, em alguns casos sua licença pode não ser aceita durante a verificação que é realizada online. Para solucionar tal problema, basta você ter sua chave do Windows em mãos e contatar a Microsoft por telefone. Em poucos minutos, é possível resolver o erro e ter seu sistema funcionando normalmente.
Drivers desatualizados

Ao adicionar novos componentes no PC, você deverá instalar drivers compatíveis para que eles funcionem. Até aí nenhuma novidade, afinal, você já deve ter feito isso alguma vez na vida. Entretanto, um erro que cometemos é o de instalar o software que acompanha o dispositivo, sem se preocupar quanto à versão e à funcionalidade dele.

Claro, não existe problema algum em instalar os drivers que vêm no CD do item de hardware adquirido. Contudo, algumas vezes, tais programas podem estar desatualizados e consequentemente não fornecer o melhor desempenho para sua máquina. A solução? Simples. Basta entrar no site da fabricante do componente e obter o último software. Se você comprou uma nova placa de vídeo, essa dica é essencial para você não encarar muitos bugs.
Hardware novo, BIOS antiga

A instalação de novas placas no computador não deve gerar muitas dores de cabeça. Contudo, a Lei de Murphy sempre funciona e é bem possível que algum erro ocorra na hora de você tentar instalar um novo componente. Uma coisa que muitos esquecem é a versão da BIOS, uma preocupação que normalmente não existe, mas que em situações específicas pode incomodar.



É o caso da troca do processador. Algumas placas-mãe vêm configuradas de fábrica para funcionar com determinadas CPUs, mas, com a chegada de novos modelos, tais placas ganham atualização de BIOS. Portanto, antes de comprar um novo processador, vale verificar se a placa é compatível e se não é necessário efetuar uma atualização no software dela.
Horas para transferir dados

Se você está pensando em trocar o disco rígido da sua máquina, é importante pensar na cópia dos documentos de um drive para o outro. Transferir dados usando o gerenciador de arquivos do Windows pode demorar muitas horas, o que, apesar de não ser um erro, é algo muito incômodo.

Para não perder tempo, você deve atentar para dois detalhes. Primeiro é importante conectar o HD diretamente em uma porta SATA (caso esteja copiando arquivos de um notebook, conecte o novo disco na entrada eSATA). Depois, você deve optar por utilizar um programa próprio para a atividade, de preferência um software que faça uma cópia integral de todo o conteúdo.

(Fonte da imagem: Divulgação/Western Digital)

No Baixaki, você pode encontrar o HDClone Free Edition e o Paragon Drive Backup Free Edition, dois programas que devem fazer a tarefa da cópia de maneira rápida. Vale lembrar que você deve verificar o tamanho do novo disco (afinal, se o HD antigo for maior, não há como efetuar o processo de clonagem) e averiguar se você deseja realizar uma nova instalação do sistema (se for o caso, não é possível copiar todo o conteúdo na íntegra).
Erros são comuns

Nossa lista de erros e soluções acaba aqui. Esperamos que você consulte-a quando necessário e consiga evitar essas situações. Lembramos que quem gosta de trabalhar com hardware deve se acostumar com possíveis problemas que ocorrem durante a atualização dos componentes, afinal, nem sempre é possível se lembrar de tudo. Caso você tenha mais alguma dica, colabore com os demais leitores postando-a nos comentários.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como reparar uma instalação danificada do Windows 7

O Windows 7 pode ser o melhor sistema da Microsoft até o momento, mas não é imune a problemas. Veja como reparar uma instalação danificada, sem perder seus programas instalados e arquivos pessoais

Todo sistema operacional precisa de um reparo ocasional, e o Windows 7 não é exceção. Não importa se a fonte do problema são arquivos corrompidos, um malware particularmente agressivo ou outro problema sério, ocasionalmente você terá que reinstalar sua cópia do Windows.

Formatar o HD e fazer uma instalação “do zero” pode ser um problema, já que será necessário perder um bom tempo depois com atualizações, restauração de backups e reinstalação de programas. Mas felizmente há uma forma de reparar uma instalação danificada do Windows 7 e ainda assim manter seus programas, arquivos pessoais e contas de usuário intactas, usando um recurso chamado “In-Place Upgrade”. Embora tecnicamente projetado para fazer um upgrade a partir de versões anteriores como o Vista, ele também é eficaz como uma ferramenta de reparo.

O processo envolve múltiplos passos, incluindo uma “faxina” inicial para garantir que tudo corra bem. Note que o processo precisa ser feito a partir do próprio Windows. Se seu PC não consegue sequer carregar o sistema, então esta dica não serve para você.

Há algumas outras limitações que mencionaremos mais tarde no artigo, então leia este guia inteiro antes de tentar o proceso em seu PC. Fazer uma instalação para reparo deve ser sua última opção, e só é algo a considerar se você já tiver tentado remover o spyware de seu PC, atualizado drivers e tentado, sem sucesso, retornar a uma cópia anterior do sistema usando a Restauração do Sistema.

Prepare seu PC

Antes de iniciar os reparos, tome algumas medidas para se certificar de que o processo corra sem problemas. A primeira é fazer o backup de quaisquer arquivos importantes em um HD externo. Embora seja improvável que o processo de reparo falhe ou deixe seus arquivos inacessíveis, é sempre bom se precaver.

Depois do backup, recomendamos desinstalar quaisquer aplicativos de segurança, como firewalls e anti-vírus. Temos de fazer isso porque como eles monitoram a máquina em busca de modificações em arquivos do sistema, podem atrapalhar a cópia dos novos arquivos (do DVD de instalação) sobre os antigos no HD. Depois do upgrade você poderá reinstalar os programas. Por precaução você também deve baixar e guardar (em um CD ou Pendrive) todos os drivers necessários para o funcionamento de seu computador, especialmente os drivers de rede, essenciais para sua conexão à internet.

Depois de fazer o backup, remova os arquivos temporários e outro “lixo” que possa ter se acumulado no sistema após um período prolongado de uso. Para fazer isso clique no Menu Iniciar, digite pasta no campo de pesquisa e selecione o item Opções de Pasta nos resultados. Na janela que surge, clique na aba Modo de Exibição e marque a opção Mostrar arquivos, pastas ou unidades ocultas, e clique em OK.



Você precisará apagar alguns arquivos ocultos antes de reinstalar o Windows

Agora faça uma limpeza de disco. Clique no Menu Iniciar e selecione Computador. Clique com o botão direito sobre seu HD principal (geralmente o C:) e selecione o item Propriedades no menu. Na janela que abre clique no botão Limpeza de Disco na aba Geral. Aguarde a varredura do disco e clique no botãoLimpar arquivos do sistema. Aguarde nova varredura.

Agora clique na aba Mais opções e clique em no botão Limpar sob o item Restauração do Sistema e Cópias de Sombra. Na janela que surgir, clique em Excluir. Depois volte à aba Limpeza de Disco, marque as caixinhas em frente a todos itens da lista e clique em OK. O utilitário irá se livrar de versões antigas de arquivos do sistema, arquivos temporários e outro lixo digital. Dependendo de quanto lixo estiver acumulado em seu HD, isto pode levar de alguns segundos a vários minutos.



Dependendo da máquina, a limpeza de disco pode liberar vários GB de espaço no HD

Depois de tudo isso, ainda há algumas pastas das quais você terá que se livrar manualmente. Clique noMenu Iniciar, em Computador, dê dois cliques no drive C: e abra a pasta Windows. Apague qualquer coisa que estiver dentro das pastas Prefetch e Temp. Não apague as pastas, apenas o conteúdo delas. Depois volte ao C: e abra a pasta Users. Abra a pasta com seu nome de usuário e dentro dela as pastasAppData, depois Local, depois Temp. Apague tudo o que estiver lá dentro, e reinicie o PC.

Instale o Windows 7

Terminada a preparação, é hora de começar a reinstalação do Windows. Você vai precisar de um DVD de instalação do sistema com a mesma versão já instalada em seu PC e pelo menos 10 GB de espaço livre no HD. O disco de instalação precisa ser “limpo”, ou seja, discos de recuperação que vieram com o seu PC, customizados pelo fabricante, não irão funcionar.

Insira o DVD de instalação no drive, clique em Executar Setup.exe e no botão Instalar Agora. Você terá a opção de se Conectar para receber as atualizações mais recentes para a instalação ou Não obter as atualizações mais recentes para a instalação. Se sua conexão à internet estiver funcionando, é melhor conectar. A seguir aceite os termos de licença e escolha se quer fazer uma Atualização ou uma instalação Personalizada. Como estamos reparando uma instalação já existe, escolha a atualização.



Escolha uma "atualização" para reparar sua cópia do Windows 7

Depois disso o instalador irá fazer um teste de compatibilidade, no qual sua máquina deve passar sem problemas. Afinal, você já está rodando a mesma versão do Windows 7. Mas não custa dar uma olhada para ver se não há nenhum problema inesperado. Depois clique no botão Avançar, e o processo de instalação irá começar.

Se a opção de atualização não estiver disponível por algum motivo, você ainda pode acessá-la com um truque simples. Clique com o botão direito do mouse no arquivo setup.exe no DVD e selecione o itemPropriedades no menu. Na nova janela, clique na aba Compatibilidade e marque a opção Executar este programa em modo de compatibilidade. Selecione o item Windows Vista (Service Pack 2) no menu, e marque também a opção no rodapé da janela que diz Executar este programa como administrador. Clique em OK. Rode o setup.exe novamente, e a opção de atualização deve aparecer.

Os passos seguintes da instalação não exigem intervenção manual. O instalador irá coletar informações sobre seu sistema, copiar os arquivos necessários e mover quaisquer documentos e pastas pessoais para uma cópia fresquinha do Windows 7. O processo não é rápido (um reparo típico levou 40 minutos em nossa máquina de testes), mas o tempo total irá variar de sistema para sistema, dependendo da quantidade de dados que precisam ser transferidos do sistema velho para o novo.



Se seu PC estiver conectado à internet, escolha a primeira opção para baixar atualizações do sistema

Embora a maioria dos dados e programas instalados em sua “velha” cópia do Windows 7 devam ser transferidos sem problemas para a nova, algumas coisas como temas e sons personalizados não serão migradas. Você terá de reinstalá-los depois.

“Faxina” após a instalação

Depois que o upgrade estiver completo, você terá de ativar o sistema e responder a algumas perguntas básicas (data e hora, configurações de rede, etc). No final deste processo o Windows irá medir o desempenho da máquina para atribuir a ela uma pontuação no Windows Experience Index (Índice de Experiência do Windows, IEW) e fazer algumas atualizações e correções finais. Depois disso, dê uma “volta” pelo sistema e certifique-se de que todos os seus arquivos estão no lugar e que seus aplicativos estão funcionando corretamente. Rode também o Windows Update, para garantir que seu sistema tenha as atualizações mais recentes instaladas.

Para finalizar, livre-se do lixo deixado pela cópia velha do Windows 7. Estes arquivos estarão em duas pastas do sistema, chamadas $INPLACE.~TR e $WINDOWS.~Q no HD. Se tudo estiver ok, você pode apagar estas duas pastas. Repita também os passos que descrevemos anteriormente para fazer uma limpeza de disco e pronto.

Parabéns, você trouxe seu Windows 7 de volta à vida com sucesso. Mantenha este guia à mão, caso você tenha de repetir o processo.

Pesquisadores do MIT apressam chegada da computação ótica

Novas descobertas apontam para chips fotônicos construídos com material de silício.


Uma nova descoberta publicada por um grupo de pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) promete acelerar a chegada de computadores ultrarrápidos dependentes de chips fotônicos – que utilizam pulsos de luz em vez de elétrons para funcionar.

A novidade é que a partir de agora já se sabe como construir chips desse formato com o mesmo material-padrão de silício usado para componentes internos dos computadores atuais. Os novos chips poderiam ajudar a acelerar o tráfego entre redes de fibra ótica, eliminando-se o processo de conversão.

O “diodo para luz” foi descrito em um artigo publicado na revista Nature Photonics. O aparelho é feito de um material magnético e transparente chamado “garnet” e integra a funcionalidade em um chip que atualmente é disposto separadamente.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Samsung e Micron preparam nova geração de memória RAM em 3D

Novo padrão vai aumentar desempenho e capacidade dos módulos. Entenda as mudanças e descubra outras vantagens.







A informática depende de investimento e evolução em diversos setores para continuar sendo um mercado bem-sucedido. Acontece, no entanto, que o aprimoramento dos componentes se dá de forma separada, o que resulta na disparidade de tecnologia entre diferentes itens.

As memórias RAM, por exemplo, vêm evoluindo num ritmo mais lento do que os semicondutores. E não falamos apenas da redução no tamanho dos componentes, mas ressaltamos aqui as diferenças brutais de desempenho que são notáveis nas arquiteturas dos dispositivos.

(Fonte da imagem: Divulgação/Micron)



As maiores fabricantes de cada ramo, contudo, não ficam paradas. Há sempre investimento em novas tecnologias, arquiteturas, processos de fabricação e diversos outros detalhes que podem melhorar a forma como os componentes se relacionam.

A Samsung é uma empresa que tem mostrado iniciativa, fato comprovado pelo recente anúncio sobre o desenvolvimento de memórias RAM em 3D. Pensando na grande revolução que está para acontecer, elaboramos este artigo para explicar o que mudará daqui para frente e quais os benefícios da nova tecnologia nos chips de memória.
A necessidade de um novo padrão

Depois de construir a maior fábrica de memória RAM do mundo e investir na produção de módulos com tecnologia de 20 nanômetros, a Samsung (companhia número 1 do ramo), junto à Micron (maior empresa americana do setor), aposta na revolução do padrão DRAM.

As duas companhias criaram o HMCC (Hybrid Memory Cube Consortium, em tradução livre “Consórcio de Memória Híbrida em Cubo”), associação que conta com o apoio de algumas empresas — como a Altera Corporation, a Open Silicon e a Xilinx — e pretende arrebanhar mais parceiras para encontrar soluções para a evolução dos módulos.

(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung e Micron)

Segundo o documento oficial, a ideia de criar o consórcio partiu da premissa de que a largura de banda de memória requerida por computadores de alto desempenho e equipamentos futuros aumentou além do que as arquiteturas convencionais conseguem prover.

Isso quer dizer que o padrão DDR3 e a futura versão DDR4 não são capazes de fornecer desempenho equiparável ao dos processadores e demais componentes que estão prestes a surgir. A solução? O consórcio HMC pretende investir na produção de memórias 3D.
Como vai funcionar?

Para o consumidor, a memória DRAM 3D não vai apresentar diferenças significativas no modo de funcionamento. Isso porque o que deve mudar não é o funcionamento, mas sim a construção e o modo como os componentes internos dela se relacionarão.

O nome provisório para o padrão dos novos módulos é 3DRAM, a junção entre os termos 3D e DRAM. Considerando isso, nota-se que a dificuldade principal do consórcio HMC não será criar algo completamente novo, mas apenas adaptar os atuais chips de memória para trabalharem em camadas.

(Fonte da imagem: Divulgação/Hybrid Memory Cube Consortium)

Apesar do nome sugestivo, as memórias 3DRAM não têm relação alguma com imagens que saem da tela. O “3D“ empregado na nomenclatura vem para indicar que, em vez de criar um módulo simples com chips colocados lado a lado, as memórias 3DRAM devem trazer diversos chips interligados, sobrepostos e distribuídos em três dimensões.

Basicamente, um módulo de memória 3D deve ser organizado da seguinte forma: uma pilha de camadas DRAM (no topo) interconectadas por trilhas, uma camada lógica com circuitos diversos (abaixo dos chips) e o substrato na base com os contatos elétricos. Claro, esse esboço pode ser alterado completamente, porém, isso é o que há de mais concreto no momento.

Esboço de memória 3DRAM (Fonte da imagem: Divulgação/Micron)

Por se tratar de uma arquitetura diferenciada, os chips 3DRAM não devem ser inseridos em módulos (como estamos acostumados a ver nos dispositivos atuais). A ideia é criar uma placa com os diversos cubos,a qual seria conectado na placa-mãe em um slot diferente, ou seja, mais um componente que deverá sofrer mudanças para que haja a evolução da informática.

As placas com memórias 3DRAM devem ter um tamanho consideravelmente reduzido, o que mostra a preocupação em minimizar a área ocupada pelo componente. Segundo informações divulgadas pela Samsung e pela Micron, as placas 3DRAM devem usar 90 % menos espaço que os módulos com chips DDR3.
Quais as vantagens?

Baseado no que foi divulgado até agora, se compararmos um módulo de memória comum com um simples cubo de memória 3D (ambos com a mesma capacidade), pode-se notar que uma memória 3DRAM apresenta desempenho 15 vezes superior e utiliza 70 % menos energia por cada bit.

Outra vantagem significativa diz respeito à capacidade das memórias. Considerando o modo de construção, as memórias 3DRAM poderão disponibilizar nove vezes mais espaço para o armazenamento de dados temporários. Isso significa que, enquanto os módulos DDR3 oferecem valores de 32 GB, os chips de memória 3D poderão entregar até 288 GB.

(Fonte da imagem: Divulgação/Hybrid Memory Cube Consortium)

Não bastassem todos os benefícios de espaço, desempenho, capacidade e energia, a ideia do HMCC é criar soluções para fazer com que os chips de memória 3D trabalhem em conjunto com CPUs, GPUs e outros dispositivos. Não se descarta a possibilidade de usá-las embutidas em APUs, mas enquanto não houver a especificação completa, nada pode ser assumido como concreto.
Quando estarão disponíveis?

As empresas participantes do HMCC pretendem divulgar ferramentas, a documentação completa e especificações até o ano que vem (quando provavelmente serão lançados os módulos de memória DDR4). Até lá, a Samsung e a Micron esperam que mais fabricantes juntem-se ao desenvolvimento das memórias 3DRAM.

Apesar de ainda não ser dado como certo, tudo indica que o futuro do DRAM seja o 3DRAM. Vale lembrar, entretanto, que muitas outras tecnologias e soluções vêm sendo propostas, estudadas e desenvolvidas.

Enfim, não há como garantir que o 3DRAM será o futuro, mas só por aproveitar boa parte do que já foi evoluído com os chips DRAM, o novo padrão tem grandes chances. Você já sabia sobre esse novo padrão? Crê que ele pode alcançar melhores resultados que outras tecnologia?


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple




Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.
Da experiência com drogas às brigas, conheça a trajetória do empresário.



steve Jobs, fundador da Apple, morre aos 56 anos nos Estados Unidos (Foto: Moshe Brakha/AP)

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.


Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, que era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"). O impacto desta visão foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg. Há 42 dias, deixou o comando da empresa.

Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.


"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.

Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."
Na página da Apple, foto em homenagem ao
fundador (Foto: Reprodução)

Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.

Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.


Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.

Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.
Steve Jobs durante apresentação de produto
da Apple nos EUA (Foto: Reuters)

Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.

Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.
Steve Jobs (à direita), ao lado do antigo sócio
Steve Wozniak (Foto: Kimberly White/Reuters)

Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.

"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.

Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.

Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.
Steve Jobs, em uma das últimas aparições à frente
da Apple (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".

"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.

Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresa
Mas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 1996, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.
Steve Jobs com seu sucessor no comando da
Apple, Tim Cook (Foto: Kimberly White/Reuters)

O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."

Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.

Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.

Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.
Steve Jobs apresenta o iPhone 4, em junho de
2010 (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.

Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.

Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.

Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.

Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

TeamViewer 6.0 acesso remoto.






O TeamViewer conseguiu melhorar ainda mais em sua nova versão, ganhando funções mais simples para acesso remoto e compartilhamento de dados entre dois computadores conectados entre si apenas pela internet.

Você pode também fazer exibições a partir de sua máquina ou então participar de apresentações já realizadas por outros usuários, sempre por meio de conexões seguras e protegidas com senha.

Acesso remoto simplificado

Se, por exemplo, você quer prestar ou receber assistência técnica à distância, pode optar pela não instalação do programa. Você escolhe se quer apenas usar sem instalar o TeamViewer ou se pretende copiar todos os seus arquivos para o PC. Independente da opção escolhida, não há prejuízo de recursos para os usuários.

A criação de uma sessão de acesso remoto é muito simples. Logo na tela inicial do programa você conta com a informação de número de identificação (ID) e senha. Estes dados devem ser compartilhados com o outro usuário que terá acesso remoto à sua máquina.



Se você é quem vai controlar remotamente outro computador, deve inserir a ID da máquina no campo “ID de parceiro”, selecionar o tipo de conexão que será feita (controle remoto, transferência de arquivo ou VPN) e clicar em “Conexão ao parceiro”. Poucos segundos depois é preciso autenticar a conexão digitando a senha fornecida pelo outro usuário.

Depois disso você obtém o acesso e pode controlar a Área de trabalho de seu parceiro. É como se o TeamViewer emulasse o outro computador dentro do Windows, permitindo acessá-lo irrestritamente, prestar assistência técnica e ajudar o usuário a solucionar algum problema sem levantar da cadeira.

Apresentações

Em sua nova versão o TeamViewer possui uma aba específica para a realização de apresentações. Para quem não sabe, a diferença entre apresentação e controle remoto é que naquela você somente exibe o seu desktop, bem como só visualiza o computador de outro usuário, ficando impossibilitado de interagir.

Uma apresentação pode ter vários convidados e acessando as configurações do programa você pode definir algumas opções relacionadas a ela. Vale lembrar que a senha para a apresentação é diferente da senha para conceder ou acessar o controle remoto.

Firewall

O TeamViewer funciona através do firewall do Windows ou de qualquer outro programa que desempenhe esta função, o que significa que você não tem de realizar nenhuma modificação na questão de segurança em sua máquina para usar este programa. Isso é muito bom, principalmente no caso de suporte para usuários leigos, que fariam alterações sem saber direito o que estavam fazendo.



No site do desenvolvedor existe uma seção exclusiva tratando da questão da segurança do programa.
Clique aqui para acessá-la e obter mais informações sobre este tema tão delicado quando o assunto é compartilhamento de desktop.

Quem utiliza o TeamViewer?

Segundo os desenvolvedores, são mais de 15 milhões de usuários ao redor do planeta. Em seu site é exibida uma lista com diversas empresas que usam esta ferramenta para, dentre outras coisas, prestar auxílio remoto a seus clientes e funcionários. Empresas famosas como Canon, Shell, Philips, Citroen, Siemens e FujiFilm, além da Cruz Vermelha Internacional e das Nações Unidas, estão no rol das organizações que utilizam este serviço.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como instalar o Windows 8 em uma máquina virtual Ensinamos como abrir o sistema operacional para matar a curiosidade

Logo depois da revelação oficial do Windows 8, ocorrida nesta terça-feira (13) na conferência BUILD, a mesma pergunta passou pela cabeça de todos que acompanharam o evento: “quando e como vou poder experimentá-lo?”. A primeira parte da pergunta foi respondida rapidamente: a partir da meia-noite, a mesma versão para desenvolvedores utilizada na apresentação podia ser baixada por qualquer usuário em um link fornecido pela empresa.

A outra questão é um pouco mais difícil de ser respondida. Se você não tem um PC sobrando ou acha que realizar a partição do HD é algo complicado, o jeito mais fácil e rápido para qualquer usuário é utilizar uma máquina virtual.

O problema é que, no caso desse Windows 8, algumas configurações bastante específicas precisam ser feitas. O Tecmundo preparou um passo a passo que ensina a você como instalar e abrir o sistema operacional em seu computador e começar desde já a acompanhar as novidades da nova versão.
Peraí, mas o que é isso?

A máquina virtual é um ambiente alternativo ao sistema operacional presente em seu computador, utilizada na maioria das vezes para testes ou como medida de segurança, já que o que acontece lá não influencia seus documentos originais.

Com a máquina virtual, você pode ter mais de um sistema operacional no PC.

Desse modo, ao emular o Windows 8 em um PC com Windows 7, por exemplo, nenhuma alteração é feita em seu computador – apenas a memória sofre uma leve sobrecarga, já que ela destina espaço para abrigar o novo sistema operacional.

No caso da Virtual Box, que é o criador de máquinas virtuais utilizado neste artigo, o novo sistema operacional é aberto em uma nova janela, como se fosse um programa comum.
Pré-requisitos

A primeira tarefa é baixar os dois componentes necessários para a emulação do sistema operacional: a versão para desenvolvedor do Windows 8 (que é pesada e leva bastante tempo para ser transferida) e o Virtual Box 4.1.2.73507, o aplicativo que torna a criação da máquina virtual possível.

Além disso, certifique-se de que seu processador possui a tecnologia de virtualização (virtualization technology, no original), o mecanismo que permite a criação de uma máquina virtual. Caso você não tenha essa certeza, normalmente, essa informação está presente no site do fabricante ou no manual do produto.
Criando a máquina virtual

1) Abra o Virtual Box normalmente. Durante a instalação, alguns popups da Oracle surgem na tela com novos itens a serem adicionados. Eles são complementos que possibilitam a criação da máquina virtual, além de adaptadores de rede e USB, portanto aceite todos e siga com o processo normalmente.



2) Após a instalação, abra o Virtual Box e clique em “Novo” para iniciar a criação de uma nova máquina virtual. Vá em “Next” para iniciar a configuração.

2) Na nova janela, você deve selecionar o nome da máquina virtual e o sistema operacional que ela deve emular. Aqui começam as gambiarras para fazer com que o Windows 8 funcione normalmente.
Batize-a normalmente como Windows 8, mas selecione “Microsoft Windows” e “Windows 7” na opção “Tipo de SO”. Clique em “Next” e avance para o próximo passo.



3) O próximo passo é selecionar o quanto de sua memória RAM será destinada ao sistema operacional emulado. Para não sobrecarregar o computador, recomendamos que apenasmetade seja selecionada. Posicione a seta exatamente no meio e clique em “Next” para avançar.



4) Na próxima janela, certifique-se de que as opções “Arrancar disco rígido” e “Criar novo disco rígido” estejam selecionadas. Na janela seguinte, marque a opção “VDI (Virtual Disk Image”) e vá em “Next”.

Na próxima, clique em “Fixado” e avance novamente. Essas marcações significam que apenas uma imagem do sistema operacional será aberta em seu computador, mas um espaço “real” e fixo será utilizado para rodá-lo.

5) Na janela seguinte, coloque novamente “Windows 8” na caixa de texto. Na opção de baixo, que corresponde ao tamanho da máquina virtual, você pode deixar os 20 GB sugeridos pelo programa ou aumentar um pouco o valor, mas sem cometer exageros.

6) Na próxima janela, as informações relativas à máquina virtual aparecem para conferência.



Se tudo estiver correto, clique em “Create” e aguarde o processo, que pode demorar de 5 a 30 minutos, dependendo de quanto espaço do disco rígido você selecionou nos passos anteriores.
Configurando a máquina virtual

1) Quando a tarefa terminar, vá em “Create” novamente para ser direcionado à página da máquina virtual, que contém todas as informações necessárias sobre o novo sistema.

2) Selecione o Windows 8, clique em “Definições” e vá em “Sistema”. Na aba inicial, selecione a opção “Ativar IO APIC” e desmarque “Enable absolute pointing device”, caso ela esteja selecionada.



3) Agora mude para a aba “Processor” e marque a opção “Ativar PAE/NX”. Em “Acceleration”, marque as duas caixas presentes na janela (“Ativar VT-x/AMD-v” e “Ativar Nested Paging”).

4) No menu lateral, clique em “Armazenamento”. Vá em “Controlador IDE” e selecione a opção “Vazio”. Em “Atributos”, clique no ícone em formato de disco e vá em “Escolher um ficheiro de CD/DVD virtual”. Agora você deve procurar a versão do Windows 8 que você baixou e selecioná-la.



5) Com tudo configurado, vá em “Ok” para retornar à janela inicial da máquina virtual recém-criada. Clique em “Iniciar” para rodá-la de vez. Na janela de instalação, selecione itens como o idioma, o formato de disposição das horas e o tipo de teclado (recomendamos deixar todos os itens em “United States”). Ao final do processo, o Windows 8 já estará rodando em seu computador, pronto para ser testado.

Se você fez tudo certo, a próxima janela é a da Metro UI. (Fonte da imagem: AddictiveTips)

Nas próximas vezes em que você for emular a máquina virtual, basta abrir o Virtual Box, clicar direto na opção do Windows 8, ir em "Iniciar" e aproveitar as novidades do novo sistema operacional da Microsoft.

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Pronto! Agora você pode aproveitar a qualquer hora todas as novidades contidas na versão para desenvolvedores do Windows 8. Conseguiu realizar o passo a passo? O que achou do novo sistema operacional? Deixe seu comentário e até a próxima!