quarta-feira, 30 de março de 2011

Quais os dados pessoais que você nunca pode divulgar na internet?

Você sabe como manter seus dados seguros na web? Conheça as informações que nunca devem ficar à mercê dos espertinhos de plantão.
    A internet é uma ferramenta que não apenas diminui as distâncias entre pessoas, mas também faz com que a vida se torne mais simples. Afinal, nada melhor do que pagar contas sem sair de casa, comprar utilidades com um clique do botão ou ainda encontrar qualquer informação com uma simples busca rápida.


    Entretanto, navegar na internet também requer cuidados, já que os perigos também existem por ali, sem que você nem mesmo se dê conta. As suas informações podem ser usadas por terceiros de formas ilícitas, fazendo com que você ou sua família sejam prejudicados durante o processo.



    Portanto, vale a pena seguir algumas dicas básicas, que podem evitar contratempos quando você passeia pela web. Confira a seguir algumas informações que você nunca deve divulgar por aí, garantindo a segurança enquanto navega em qualquer site.
    Documentos, só na carteira!

    Atualmente, boa parte dos sites pede que você faça cadastros para acessar os conteúdos ali contidos. Todavia, é preciso ficar de olho para não fornecer os números completos de documentos. Os dígitos do CPF, RG e título de eleitor ficam muito melhor guardados na carteira do que expostos a qualquer “espertinho” de plantão que habite a web.

    Claro, alguns sites de compras requerem o preenchimento de informações do gênero. Entretanto, nesses casos, é melhor não adquirir um produto mais barato do que entregar de bandeja os dados para quem os usará de forma imprópria.

    Fique sempre de olho se o site que você acessa é seguro, pesquise pela reputação de serviços na web e previna-se antes de fornecer qualquer dado documental. Confira ainda se aquele site mantém seus dados seguros, caso seja necessário preenchê-los para adquirir um produto ou realizar qualquer transação.



    (Fonte da imagem: Lotus Head/WikiCommons)

    Aliás, junto com essa dica é bom reforçar: o número do seu cartão de crédito também fica na carteira! Pode parecer bobagem sublinhar esse fato, contudo ele é importantíssimo, já que diversas compras podem ser realizadas na internet (e na vida) apenas com seu nome completo e os dados do cartão.
    Você é o seu nome

    Assim como os dados pessoais, fornecer o nome completo não apenas seu, mas de pais e filhos pode ser perigoso. Com isso, qualquer pessoa é capaz de realizar ligações, usando nomes conhecidos para confirmar a veracidade dos dados.

    Da mesma forma, é uma boa pedida não marcar fotografias e não indicar os laços de parentesco que une você a outras pessoas de redes sociais, por exemplo. Assim, ninguém pode usar essas relações para realizar trotes ou conhecer mais sobre sua vida sem, de fato, querer ser seu amigo.
    Vai um emprego aí?

    Enquanto estar sempre disponível para novas oportunidades de trabalho é uma boa pedida nos dias de hoje, detalhes completos de currículos podem trazer oportunidades únicas para estelionato.



    Quando você mantém informações sobre empregos, abre uma brecha imensa para que uma pessoa qualquer use os dados para realizar operações de empréstimo ou usar seu nome para outras atividades ilícitas.

    Quando estiver procurando emprego, divulgue seus dados apenas em locais especializados e redes sociais feitas para isso. Depois de conseguir aquele emprego disponível apenas para pessoas descoladas que usam a internet de forma correta, não se esqueça de apagar seus dados mais específicos, evitando problemas.
    Passe lá em casa...

    Além dos dados pessoais, proteger o local que você mora também deve acontecer na web. Portanto, nada de divulgar seu endereço em redes sociais como o Facebook, Twitter ou qualquer outro local.

    O Foursquare, por exemplo, é uma ótima ferramenta que deve ser usada com moderação. Mesmo que você queira ser o “mayor” da sua casa, deixar o nome e número da residência disponível para qualquer um não é uma boa alternativa.



    Da mesma forma, o seu número de telefone também deve ser mantido privado, evitando ligações indesejadas de oportunistas de plantão. Todos esses dados combinados são um prato cheio para quem quer saber mais sobre a sua vida, e não para que mandem presentes pelos correios para você.
    Mania de perseguição, eu? Imagine!

    Se alguém disser para você que todas essas dicas nada mais são do que seu lado neurótico e preocupado tomando conta, não dê atenção. O que vale mesmo é se manter seguro e prevenir o melhor possível que alguém use suas informações.

    Uma boa pedida é sempre manter o bom senso na hora de divulgar seus dados. Você pode compartilhar dados pela internet, claro. Entretanto, nada de deixar suas referências sobrando por aí, sem que você saiba qual será o destino final de cada uma delas, ou como elas serão usadas.

    segunda-feira, 28 de março de 2011

    Encontre e delete as pastas vazias do seu computador


    Nível: Básico
    Aplicativo necessário: Remove Empty Directories
    Número de passos: 6
    Alguma vez na sua vida você já deve ter copiado o conteúdo de uma pasta no seu computador para outra, mas acabou esquecendo de apagar o diretório. Então, este diretório se junta a outros também vazios, tornando o seu HD cada dia mais bagunçado.
    Pois, apesar de praticamente não ocupar espaço no disco, as pastas vazias do seu computador consomem processamento da sua máquina, principalmente para indexar arquivos, quando você precisar buscar algum arquivo ou abrir o Windows Explorer.
    Então, porque não remover todas elas de uma forma fácil e rápida? Utilizando o aplicativo gratuito "Remove Empty Directories" para esta função, já que ele encontra as pastas vazias no PC e as deleta. Siga o passo a passo e diga adeus a esse problema:
    Remove Empty Directories (Foto: Divulgação)Remove Empty Directories (Foto: Divulgação)
    Passo 2. Clique em "Executar o setup" logo que ele termine de ser baixado;
    Passo 3. Selecione a unidade do HD ("C:\", por exemplo) ou alguma pasta especifica em "Browse";
    Passo 4. Clique em "Scan folders" e aguarde a busca das pastas;
    Passo 5. Confirme se você quer mesmo apagar as pastas;
    Passo 6. Clique em “Delete folders” e aguarde até o final.

    quinta-feira, 24 de março de 2011

    Perdeu os arquivos do pen drive? Aprenda como recuperar


    Se o seu pen drive estiver cheio de arquivos importantes e de repente ele pifar, não se desespere. Você não perdeu o seu pen drive. Em alguns casos, isso significa apenas que o sistema de arquivos foi corrompido, impossibilitando o computador de reconhecer o dispositivo. (Calma. Ainda não se desespere.)
    O lado bom da história é que é possível reparar esses danos com uma formatação pelo Explorer ou gerenciador de discos, mas, obviamente, neste caso, você perderá todos os seus arquivos de uma vez.
    No entanto, ainda há uma maneira de você tentar recuperar seus arquivos antes disso. Uma boa dica é fazer o download de programas como o Easy File Undelete ou o Recuvagratuitamente. Neste tutorial, tomaremos como exemplo o Recuva para mostrar como funciona a recuperação de arquivos perdidos do seu pen drive. Veja abaixo:
    Pen drive (Foto:  )Aprenda a recuperar os arquivos do seu pen drive
    (Foto: Desconhecido)
    Passo 1: Insira o pen drive danificado na entrada USB do computador.
    Passo 2: Ao abrir o programa, selecione a letra correspondente ao local onde está seu pen drive e clique em "Verificar". O sistema vai analisar quais são os arquivos perdidos e quais as condições para sua recuperação.
    Passo 3: Depois de feita essa análise, o Recuva exibirá um relatório dos arquivos, os quais poderão ser filtrados antes de prosseguir a recuperação utilizando o botão "Opções", que aparece na janela. Mas se você não tem certeza de quais arquivos quer recuperar e prefere obter todos de volta, selecione-os e clique em "Recuperar".
    Passo 4: Muita atenção nesta etapa. Para evitar mais problemas com seus dados, salve os arquivos em outra partição do arquivo antes de confirmar a recuperação. Dica: crie uma nova pasta no seu pen drive ou, se suspeita que o dispositivo está falhando, envie os arquivos para o seu computador e depois repasse-os para um novo pen drive.
    Passo 5: Agora é hora de conferir se a recuperação foi bem sucedida. O relatório do Recuva indicará se foi encontrado algum problema no processo ou se conseguiu recuperar os arquivos completamente, mas fique ciente de que sempre é possível ocorrer danos. Verifique atentamente cada documento.
    Há também a opção pelo programa de fazer o contrário: Eliminar de vez os arquivos que você não quer mais manter no seu pen drive. Para fazer isso, basta clicar no arquivo desejado com o botão direito. Ao aparecer a janela de opções, selecione "Remoção Segura Marcada". Isso fará com que os dados do arquivo sejam sobreescritos de forma que nenhum sistema será capaz de recuperá-lo novamente.
    Se você precisa recuperar arquivos deletados, os passos são basicamente os mesmos. A diferença é que você deve escolher o pen drive no lugar do HD quando o programa perguntar em qual disco você quer procurar por arquivos deletados. Se não obter sucesso com nenhum programa de recuperação de arquivos, procure a ajuda de um técnico.

    segunda-feira, 21 de março de 2011

    Precisa instalar o Windows 7 em um PC que não possui leitor de DVD? Então experimente este programa!


    É isso mesmo, com o A Bootable USB você poderá fazer com que o seu pen drive de 4 GB ou mais carregue dentro de si a versão RC do mais novo sistema operacional da Microsoft, o Windows 7! Podendo, dessa forma, fazer com que tal sistema operacional seja instalado em qualquer computador que não possua um leitor de DVD, mas possua ao menos uma porta de entrada USB.

    Usar o A Bootable USB é bastante fácil, basta somente inserir o caminho para o pen drive a ser utilizado e selecionar o arquivo ISO do Windows 7, ou então o seu DVD de instalação. Feito isso é só esperar a transferência ser concluída e pronto. Agora você possui um pen drive “bootável” com o Windows 7! Porém preste atenção nos prazos, pois a versão RC desse sistema operacional é válida somente até o dia 1° de junho de 2010!
    Tela principal
    Vale a pena destacar o fato de que o A Bootable USB funciona somente a partir do Windows Vista e que além do Windows 7 você também poderá usá-lo para criar um pen drive “bootável” com o Windows Vista ou o Windows Server 2008.

    sexta-feira, 18 de março de 2011

    Como limpar a tela do seu monitor LCD adequadamente


    Materiais necessários: Pano, pincel, algodão e água
    Número de passos: 9
    A superfície dos monitores CRT (aqueles de tubo) é de vidro e bem resistente, e por isso nunca foi difícil limpá-lo. No entanto, com os novos monitores de LCD, a história é bem diferente: o material é mais sensível e requer cuidados extras na hora de se fazer a limpeza.
    Antes de tudo, esqueça todos os produtos químicos, sejam eles detergentes, desinfetantes e qualquer coisa que contenha álcool etílico, acetona, amônia ou tolueno. Usar esses produtos pode danificar seriamente a tela da sua televisão ou do seu monitor. Além disso, é proibido o uso de toalhas de papel, papel higiênico ou mesmo camisetas. Com eles você pode acabar riscando a tela, e aí não tem volta.
    Antes de começar, separe os materiais necessários para a limpeza: pano liso e limpo, pincel, algodão e água. Só isso.
    Passo 1. Desligue o monitor para que você possa observar com mais atenção as condições da tela. Faça isso em um ambiente bem iluminado, assim fica mais fácil identificar a sujeira.
    Passo 2. Comece a limpeza pelas bordas do monitor, sem medo de esfregar com força, já que o material é resistente. Só é preciso tomar cuidado para não deixar o pano escapar e, sem querer, você apertar a tela com força.
    Comece a limpeza pelas bordas (Foto: Gustavo Ribeiro)Comece a limpeza pelas bordas (Foto: Gustavo Ribeiro)
    Passo 3. Retire qualquer resíduo sólido, de preferência usando algum tipo de pincel. Faça isso para não esfregar a sujeira e criar algum tipo de mancha ou arranhão.
    Passo 4. Se você identificar apenas poeira sobre a tela, utilize apenas um pano seco para retirar o pó. Nesses casos, o pano já é suficiente. Apenas tome cuidado para não fazer muita pressão sobre a tela.
    Use o pano para retirar a poeira (Foto: Gustavo Ribeiro)Use o pano para retirar a poeira (Foto: Gustavo Ribeiro)
    Passo 5. No caso de a tela estar com manchas de dedos – o que é bastante comum –, você vai precisar de uma limpeza mais consistente. Para isso, compre algum material específico para limpeza de monitores, facilmente encontrado em lojas de informática. Se você não tiver ou não quiser comprar, a água é suficiente (apenas quando a sujeira não seja tão espessa).
    Passo 6. Molhe levemente o pano ou o algodão. Lembre-se de jamais espirrar água diretamente na tela.
    Passo 7. Passe o pano ou algodão com delicadeza para não ter perigo de danificar a tela.
    Use algodão úmido para limpar melhor (Foto: Gustavo Ribeiro)Use algodão úmido para limpar melhor (Foto: Gustavo Ribeiro)
    Passo 8. Se você usou algodão, retire eventuais fiapos que ficaram na tela. Faça isso com um pano seco.
    Pronto! Seu monitor ou televisão já está mais limpo. Repita o processo sempre que desejar, sem problemas.

    quarta-feira, 9 de março de 2011

    Veja como são produzidos os processadores

    Conheça o processo, curiosidades e explicações das próprias fabricantes a respeito dos mistérios que residem no interior dos cérebros dos computadores.





    Eles estão presentes em todos os desktops, notebooks, netbooks e muitos eletrônicos que já estão aderindo à inteligência avançada para processamento de dados. Sim, estamos falando dos processadores, os responsáveis pela mágica que move o mundo de diversas formas.

    Apesar de conhecermos um pouco sobre eles, o máximo que temos noção diz respeito à velocidade, ao modelo comercial, socket e detalhes que realmente são de alguma forma úteis no cotidiano. No entanto, como será que as fabricantes desenvolvem tais componentes? De onde vem o material utilizado para a construção de uma CPU? Quantas pequenas peças tem um processador?

    Estas e outras perguntas serão respondidas neste artigo, que visa mostrar a alta complexidade da fabricação dos processadores, através da simplicidade das imagens, vídeos e respostas rápidas que preparamos para você. No entanto, antes de entrar nesses méritos, vale uma retrospectiva e uma observação especial nas curiosidades destes cérebros digitais.


    Os átomos dos computadores

    Você já deve conhecer o átomo. A menor partícula da matéria. Os processadores também possuem átomos, porém na construção dos processadores os cientistas não conseguem manipular elementos tão ínfimos. Sendo assim, o que consideramos como átomos são os transistores, pequenos componentes presentes em quaisquer aparelhos eletrônicos.

    Basicamente, os transistores são os únicos componentes inteligentes na eletrônica (considerando apenas os de funções básicas). A diferença entre eles e os resistores, capacitores e indutores, está na tarefa executada. Enquanto os demais itens manipulam a energia elétrica de forma simples, os transistores aproveitam-na para funcionar como interruptores e amplificadores.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Apesar da complexidade do parágrafo acima, o importante é saber que quando em conjunto, muitos transistores podem realizar tarefas complexas (execução de aplicativos e jogos avançados). E é justamente por isso que eles existem em abundância nos processadores. Como você percebeu em nosso infográfico, os primeiros processadores já contavam com milhares de transistores. Os mais evoluídos passaram para os milhões. E os atuais chegam a bilhões.

    E como cabe tudo isso dentro de um espaço tão pequeno? Bom, imagine o seguinte: se em uma caixa de fósforos podemos colocar 20 palitos grandes, na mesma caixa poderíamos colocar o dobro de palitos com a metade do tamanho. Assim acontece com os transistores, para colocar mais deles em um mesmo espaço, as fabricantes reduzem o tamanho. Aliás, reduzem muito!



    A diminuição de tamanho é tão grande que nem sequer podemos ver a olho nu um transistor. Eles alcançam a casa das dezenas de nanômetro, ou seja, muito mais fino que um fio de cabelo. No entanto, não é só pelo tamanho que consideram os transistores como átomos dos processadores, mas principalmente pela função realizada. Assim como os átomos são fundamentais para quaisquer seres vivos, os transistores são essenciais para o funcionamento das CPUs.

    Outro aspecto importante a comentar está relacionado ao formato. Enquanto um transistor comum, em geral, tem formato quadrado e três “pernas”, os transistores construídos com nanotecnologia perdem esta característica, parecendo-se muito mais com partículas. Bom, agora que já falamos dos transistores, vale assistir a um vídeo da AMD:


    A primeira etapa: diagrama dos circuitos

    Antes de começar a fabricação dos processadores, os projetistas e engenheiros criam o diagrama de circuitos. Este diagrama é uma espécie de desenho que vai determinar que peça ficará em determinada posição dentro de uma CPU. Tal tarefa exige conhecimento avançado, tanto sobre os componentes existentes para a fabricação quanto sobre as tecnologias que poderão ser utilizadas.



    Fonte da imagem: divulgação/AMD

    A diagramação dos circuitos é construída em diversos locais de maneira colaborativa. Muitos estudiosos sugerem opções para a geração de um diagrama funcional e que possa oferecer alternativas mais eficientes e viáveis. Nesta primeira etapa surge a arquitetura dos processadores.

    Através de muita análise, os engenheiros decidem a quantidade de memória cache, os níveis de memória, a frequência, os padrões da CPU e detalhes específicos quanto ao modo como o chip principal vai utilizar a memória cache. Claro que, a diagramação vai muito além e em geral é um processo longo. Os engenheiros precisam planejar com muita antecedência a CPU, pois ela será comercializada alguns meses (ou até um ano) depois.
    Começa a fabricação: da areia para o chip

    Você já reparou na quantidade de areia que existe em uma praia? Então, ela não serve apenas para fazer castelinhos, pois também tem utilidade na fabricação dos processadores. É isso mesmo: a areia é o fundamento de uma CPU e, evidentemente, após muitas transformações ela passa a ser um elemento inteligente no seu computador.

    A areia tem em sua constituição 25% de silício, que por sinal é o segundo elemento mais abundante em nosso planeta. E aí é que está o segredo dos processadores. A areia, propriamente dita, não serve para a construção, no entanto o silício é um cristal excelente.



    Fonte da imagem: divulgação/Wikimedia Commons

    De onde a areia é retirada? Nenhuma fabricante relata exatamente o local de obtenção, pois nem sempre elas buscam exatamente areia comum. Segundo informação da Intel, a matéria-prima de onde retiram o silício é o quartzo. Este mineral é rico em dióxido de silício (SiO2), material que realmente é a base de tudo.

    Não seria possível construir com outro elemento? Com certeza! Inclusive existem transistores constituídos de outros elementos químicos (como o Gálio, por exemplo). Todavia, as indústrias, geralmente, optam pelo silício justamente pelo baixo custo e devido à abundância deste elemento.
    O silício em seu estado mais puro

    Para construir um processador não basta pegar um pouco de areia e apenas extrair o silício. A fabricação de uma CPU exige um nível de pureza perfeito, algo em torno de 99,9999999%. Isso quer dizer que a cada 1 bilhão de átomos, somente um não pode ser de silício. O silício é purificado em múltiplas etapas, para garantir que ele atinja a qualidade máxima.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Este processo de purificação é realizado através do derretimento do silício. Após atingir uma temperatura de altíssimo nível (superior ao nível de fusão), as impurezas deixam o silício isolado, de modo que o material esteja em sua forma mais natural. Ao realizar esta etapa, as fabricantes costumam criar um grande lingote (uma espécie de cilindro).
    Wafers: o processador começa a tomar forma

    Um lingote costuma pesar em média 100 kg, no entanto este cilindro não tem utilidade com o tamanho avantajado. Sendo assim, é preciso cortar o lingote em fatias, de modo que se obtenham pequenos discos de espessura reduzida (algo em torno de 1 mm).



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Estes discos também são conhecidos como wafers. Eles possuem uma estrutura química perfeita e é onde os transistores serão encaixados posteriormente. Apesar de serem muito finos, eles não são muito pequenos. O tamanho varia conforme a fabricante, a Intel, por exemplo, utiliza wafers com 30 cm de diâmetro.

    Segundo a Intel, a estratégia de utilizar discos maiores é útil para reduzir os custos de produção. Até porque, as duas maiores fabricantes de processadores (AMD e Intel) compram os wafers prontos. Após o corte dos wafers é necessário polir a superfície para obter faces tão brilhosas quanto um espelho.
    Entrando nas “salas limpas”

    Antes de dar continuidade ao nosso processo de construção, precisamos nos localizar. Tendo os wafers prontos, as fabricantes não podem deixar que nenhuma partícula de poeira chegue perto deles. Para isto é preciso ter um ambiente com higienização perfeita. Conhecidos como “salas limpas”, os laboratórios para fabricação de processadores são até 10 mil vezes mais limpos do que uma sala de cirurgia.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Para trabalhar em um ambiente como este é preciso utilizar trajes especiais. Os trajes são tão complexos que até mesmo os funcionários das fabricantes levam alguns minutos para vestir todos os acessórios apropriados para evitar contato com os wafers.
    Inserindo o desenho no wafer

    Agora que os discos de silício estão em um ambiente apropriado, é necessário aplicar o processo foto-litográfico. Este processo é que vai determinar o “desenho” principal do processador. Para a realização deste passo, as fabricantes aplicam um material foto-resistente ao wafer (o material varia conforme a empresa, a AMD demonstra com um material de cor vermelha, a Intel com um de cor azul).



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Depois é aplicado luz ultravioleta para realizar a transferência do diagrama de circuitos (aquele comentado no começo do texto) para o wafer. A luz incide sobre o circuito (em tamanho grande), o qual reflete o desenho em uma lente. Esta lente vai diminuir o tamanho do circuito, possibilitando que a escala seja reduzida com perfeição para o tamanho necessário. Por fim, a luz refletida pela lente sobre o wafer fica gravada e pode-se dar continuidade ao processo.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    As partes que foram expostas a luz ficam maleáveis e então são removidas por um fluído. As instruções transferidas podem ser usadas como um molde. As estruturas agora podem receber todos os minúsculos transistores.
    Wafers prontos: hora de jogar os átomos

    Depois que os wafers foram preparados, eles vão para um estágio onde as propriedades elétricas básicas dos transistores serão inseridas. Aproveitando a característica de semicondutor do silício, as fabricantes alteram a condutividade do elemento através da dopagem. Assim que os átomos estão dopados, eles podem ser “jogados” na estrutura do wafer.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Inicialmente, os átomos (carregados negativamente e positivamente, também conhecidos como íons) são distribuídos de maneira desordenada. No entanto, ao aplicar altas temperaturas, os átomos dopados ficam flexíveis e então adotam uma posição fixa na estrutura atômica.
    Ligando tudo

    Como cada estágio é realizado em uma parte diferente da fábrica, algumas partículas de poeira podem ficar sobre o processador. Sendo assim, antes de proceder é preciso limpar a sujeira depositada sobre o circuito.

    Agora passamos ao próximo estágio da fabricação, em que o cobre é introduzido no processador. No entanto, antes de aplicar este elemento, uma camada de proteção é adicionada (a qual previne curtos-circuitos).
    Cobre

    Agora sim o cobre pode ser adicionado na estrutura do processador. Ele servirá para ligar bilhões de transistores. O cobre vai preencher os espaços que ficaram sobrando no wafer. Depois que tudo está devidamente ligado, temos circuitos integrados que vão agir em conjunto. Como a quantidade de cobre é adicionada em excesso, é preciso removê-la para que o wafer continue com a mesma espessura.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Detalhe: desde o começo da fabricação até a etapa atual, todas as etapas são acompanhadas com o auxílio de um microscópio de alta qualidade. Assim, os engenheiros visualizam as mínimas partes de cada transistor individualmente, o que garante a perfeição nos componentes internos do processador.

    O processo para a criação de um wafer leva cerca de dois meses. No entanto, como um wafer comporta muitos chips, as fabricantes conseguem milhares de processadores em cada remessa de produção.
    O último passo: o processador como conhecemos

    Finalmente, um número absurdo de contatos é adicionado a parte contrária do wafer. O wafer será cortado em diversas partes para gerar vários processadores. No entanto, cada pedaço do wafer não é uma CPU, mas apenas um die – nome dado ao circuito principal.

    O die é “colado” sobre uma base metálica, também conhecida como substrate. O substrate é a parte de baixo do processador e será a responsável por interligar os circuitos internos da CPU com os componentes da placa-mãe. Esta ligação é realizadas através de pinos metálicos – os quais serão encaixados no socket.



    Fonte da imagem: divulgação/Intel


    Outro componente semelhante a uma chapa metálica é colocado em cima do die. Este item é conhecido como heatspreader (espalhador de calor) e servirá como um dissipador. É no heatspreader que serão adicionados a logo da fabricante, o modelo do processador e futuramente será o local para aplicação da pasta térmica.
    O processador chega a uma loja perto de você

    Depois de juntar os três itens principais, o processador será testado mais uma vez – durante o processo de fabricação ele já foi testado diversas vezes. Caso os testes indiquem que tudo está normal, o produto será embalado.



    Fonte da imagem: divulgação/AMD

    Evidentemente, até este processo segue padrões rígidos, afinal todas as CPUs devem chegar com o mesmo padrão de qualidade até o consumidor. Muitos produtos serão enviados diretamente para montadoras, as quais já firmaram contratos prévios com as fabricantes. Outros serão encaixotados para a venda em lojas de informática.
    Pronto para fabricar o seu?

    Basicamente o processo de fabricação consiste nos passos apresentados neste artigo. É claro que não abordamos a inserção da memória cache, a fabricação dos transistores e adição de diversos componentes que vão nas CPUs.

    Todavia, as próprias fabricantes não revelam muito sobre este assunto, justamente porque não veem necessidade de que os consumidores obtenham tais informações – além de que isto pode ajudar a cópia de métodos por parte das concorrentes.

    terça-feira, 8 de março de 2011

    Tutorial: Resolução de Tela para Windows 7

    pessoal quem esta tendo dificuldade com o windows seven , quando esta sendo iniciado ou ate mesmo em operaçao o seu monitor fica piscando meu colega RODRIGO conseguiu resolver este problema.


     tal qual percebo que tem bastante pessoas com mesmo problema o RODRIGO simplesmente resolveu este problema alterado a resoluçao de tela . vai depender do seu monitor mais vai uma dica vai mudando a resoluçao  ate chegar em uma resoluçao adequada para seu monitor .


    quando vc instala seu  windows a resoluçao que entra automaticamente nem sempre é a que seu monitor reconhece como a melhor para ele por isso ele fica piscando principalmente quem utilizar placa de video percebo que muita gente esta com este problema


    por isso estou postado um tutorial como alterar a resoluçao de tela.

    Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em resoluções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também parecem menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como 800 x 600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.

    A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte. Os monitores CRT normalmente exibem uma resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels. Monitores LCD, também chamados de monitores de tela plana, e telas de laptop, geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas. Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo de placa de vídeo instalada.




    Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em resoluções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também parecem menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como 800 x 600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.

    A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte. Os monitores CRT normalmente exibem uma resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels. Monitores LCD, também chamados de monitores de tela plana, e telas de laptop, geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas. Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo de placa de vídeo instalada.











    Para alterar a resolução da tela
    Clique para abrir Resolução de Tela.
    Clique na lista suspensa próximo a Resolução, mova o controle deslizante até a resolução desejada e clique em Aplicar.
    Clique em Manter para usar a nova resolução ou em Reverter para voltar para a resolução anterior.






    A Resolução de Tela no Painel de Controle mostra a resolução recomendada para o monitor.

    Nesolução nativa

    Monitores LCD, incluindo telas de laptop, normalmente são mais bem executados na respectiva resolução nativa. Você não precisa definir o monitor para ser executado nessa resolução, mas normalmente é recomendável, para garantir que você visualize imagens e textos o mais nítido possível. Os monitores LCD normalmente vem em duas formas: uma proporção padrão de altura para largura de 4:3 ou na proporção widescreen de 16:9 ou 16:10. O monitor widescreen tem tanto a forma quanto a resolução mais amplos do que um monitor de proporção padrão.

    Se você não tiver certeza da resolução nativa do monitor, verifique o manual do produto ou vá até o site do fabricante. Veja a seguir resoluções típicas de alguns tamanhos de tela populares:
    Tela de 19 polegadas (proporção padrão): 1280 x 1024 pixels
    Tela de 20 polegadas (proporção padrão): 1600 x 1200 pixels
    Tela de 22 polegadas (widescreen): 1680 x 1050 pixels
    Tela de 24 polegadas (widescreen): 1900 x 1200 pixels

    Para obter mais informações, consulte Obtendo a melhor imagem no monitor.



    Monitores LCD, incluindo telas de laptop, normalmente são mais bem executados na respectiva resolução nativa. Você não precisa definir o monitor para ser executado nessa resolução, mas normalmente é recomendável, para garantir que você visualize imagens e textos o mais nítido possível. Os monitores LCD normalmente vem em duas formas: uma proporção padrão de altura para largura de 4:3 ou na proporção widescreen de 16:9 ou 16:10. O monitor widescreen tem tanto a forma quanto a resolução mais amplos do que um monitor de proporção padrão.

    Se você não tiver certeza da resolução nativa do monitor, verifique o manual do produto ou vá até o site do fabricante. Veja a seguir resoluções típicas de alguns tamanhos de tela populares:
    Tela de 19 polegadas (proporção padrão): 1280 x 1024 pixels
    Tela de 20 polegadas (proporção padrão): 1600 x 1200 pixels
    Tela de 22 polegadas (widescreen): 1680 x 1050 pixels
    Tela de 24 polegadas (widescreen): 1900 x 1200 pixels

    domingo, 6 de março de 2011

    Manutenção de PCs: como limpar a fonte?






    A fonte é um componente indispensável para o seu computador. Dela sai a energia para todos os componentes. Com o tempo, é normal que ela acumule pó, e o excesso da sujeira pode comprometer seu funcionamento. As consequências podem ser bastante caras. Portanto, agora o Baixaki dá dicas de como fazer a limpeza da sua fonte. Isso só foi feito graças ao pessoal da Huntkey que nos enviaram a fonte Jumper 550 para o teste.


    Antes de partir para a “faxina”, caso seja do seu interesse, no Baixaki você encontra extenso material sobre esse componente, com textos como “Fontes: Você dá a devida importância à sua?” e “Mito ou Verdade: o computador consome muita energia e aumenta a conta de luz?”. Também já ensinamos, com vídeo, como trocar a fonte do seu computador.
    Por que limpar


    Uma fonte suja pode atrapalhar o fluxo de ar no gabinete. Consequentemente, o processo de resfriamento de componentes pode ser obstruído. Esse superaquecimento é bastante prejudicial, e pode danificar placas de maneira permanente.


    A sujeira também pode afetar a alimentação da energia, que pode não ser suficiente para as placas e, consequentemente, travar o computador.
    Quando limpar


    Recomenda-se não demorar mais que três meses para fazer uma limpeza. Não há problemas se você optar por limpar a fonte com mais frequência. Barulhos vindos dela quase sempre são sinais de que está mais que na hora de fazer uma limpeza.



    O que usar
    Chave Philips;
    Pano macio seco;
    Pincel;
    Lata de ar comprimido;
    Óleo lubrificante (apenas em alguns casos).
    Hora da limpeza
    Recomendações


    Desligue o computador. Se ele for utilizado por muito tempo, recomenda-se esperar de 40 minutos a uma hora para que os capacitores não tenham mais energia armazenada, o que evita choques. Esse tempo também é suficiente para que partes quentes possam se resfriar.


    Faça a limpeza em um local amplo. Lembre-se de desligar a fonte caso ela tenha o interruptor, o que é bastante comum. Se o gabinete estiver empoeirado, é recomendável remover a sujeira antes de abri-lo, evitando assim que o pó entre na máquina.


    Como sempre, é recomendável ao lidar com componentes elétricos, descarregue a energia eletroestática de seu corpo. Há equipamentos específicos para isso, como pulseiras antiestáticas, mas você pode também simplesmente tocar as mãos em algum objeto de metal sem pintura por alguns segundos.
    Limpeza simples


    Vamos dividir este tutorial em duas partes: uma para limpeza simples, outra para limpeza avançada. Se você tem receio de remover a fonte, é recomendável apenas utilizar o método mais simples.


    1 – Abra a lateral do gabinete;


    2 - Confira componentes e cabos, e certifique-se de que você tem espaço para trabalhar. Caso contrário, pode ser necessário desconectar alguns cabos;


    3 - Boa parte das fontes tem um ventilador na parte de baixo, que puxa o ar quente de dentro do gabinete e o joga para fora. Use uma lata de ar comprimido na posição vertical e, com jatos curtos, procure direcionar a sujeira de dentro para fora do computador através desse duto. Caso sua fonte não tenha saída de ar na parte de baixo, remova a sujeira do ventilador na parte traseira do gabinete;





    4 – Complemente a limpeza com jatos de ar em outras áreas do gabinete;


    5 – Utilize um pincel macio e fino, com cuidado, para remover excessos. Limpe bem a grade da saída de ar e de ventilação. Nunca force nenhum componente interno do gabinete;






    6 – Se necessário, repita a aplicação do ar;


    7 – Reconecte os cabos, caso você os tenha desconectado, e feche o gabinete.
    Limpeza avançada

    Se você está disposto a remover e abrir a fonte, a limpeza pode ser bem completa. Ela é mais complexa, e recomendada para usuários com certa experiência em manutenção. Neste caso, vamos utilizar também um pouco de óleo lubrificante.


    1 – Abra a lateral do gabinete;


    2 – Remova todos os cabos conectados à fonte;


    3 – Remova a fonte com cuidado. Segure-a com firmeza para evitar que ela caia sobre outros componentes, e deslize-a cautelosamente para fora do gabinete;


    4 – Observe os parafusos. No exemplo deste tutorial, é possível remover apenas a grade, mas vamos destampar a fonte para limpá-la de maneira ainda melhor;





    5 – Afaste o ventilador com cautela, pois ele está conectado à estrutura por cabos;


    6 – Use o ar comprimido no ventilador e na estrutura também, sempre com a lata na posição vertical e com jatos curtos;





    7 – Complemente a limpeza com um pincel fino e macio para remover sujeiras grossas;









    8 – Observe se há necessidade de lubrificação. Se a fonte do seu computador faz barulho excessivo, lubrificar pode resolver o problema. Neste caso, retire o adesivo no centro do ventilador e abra a tampa que fica abaixo. Utilize óleo lubrificante e aplique uma pequena quantidade no eixo.





    9 – Feche a tampa da fonte, sempre com cuidado. Faça todas as conexões e certifique-se de que não falta nenhuma;


    12 – Feche o gabinete.

    quarta-feira, 2 de março de 2011

    Manutenção de PCs: desmistificando a BIOSNunca fuçou em uma BIOS antes? Então está na hora de conferir o que há dentro de uma e de regular todas as suas opções. Não tenha medo e siga as nossas dicas!







    Nós já trouxemos a vocês os artigos “O que é BIOS?” e "Conheça como é uma placa-mãe sem medo", nos quais abordamos diretamente o que é famosa e misteriosa BIOS, que assusta os usuários mais leigos e ainda é motivo de frustração para alguns que já lidaram com ela e com componentes de computadores diversas vezes na vida.

    Como já mostramos como ela é por fora e como ela opera em relação ao funcionamento do sistema e de sua inicialização, hoje abordaremos algumas das opções mais comuns entre os diversos modelos que circulam pelo mercado, como, por exemplo, os ajustes de discos e componentes na inicialização, clock de processadores e memória (frequência defuncionamento) , chipsets integrados e até mesmo a ordem de boot (que é dúvida para muitos ainda).

    Dizemos “os principais” porque existem diversos modelos no mercado e cada qual possui suas próprias características e menus, mas todas compartilham algumas opções e finalidades. Para este artigo foi utilizada como referência a BIOS da placa mãe ASUS P5W DH – Deluxe (sem atualizações), da American Megatrends.



    Recomendamos também que você, usuário, tenha muita atenção ao ler cada opção e tela, pois algumas delas podem impedir a inicialização do sistema ou até mesmo levar o seu processador à morte! Vamos lá!



    Acessando a BIOS

    A BIOS é acessível apenas nos instantes anteriores ao carregamento do sistema, o que significa que você precisa ficar ligado para pressionar o botão a tempo. A tecla de acesso varia de acordo com a versão e fabricante da BIOS, mas em geral são escolhidas:

    • DEL (Delete).
    • F2.
    • F12.

    Para descobrir qual corresponde à sua, basta ficar de olho na mensagem mostrada logo na entrada, que contém também os comandos de depuração e de configuração de inicialização. Já dentro dela, os comandos para navegação são as setas direcionais, a tecla Enter para confirmação do campo, Esc para voltar, F1 para ajuda e F10 para salvar as modificações e sair. Novamente, consulte os comandos mostrados pela sua versão para ter certeza de que tudo está de acordo.



    Dentro da Bios

    Primeiro contato com a guia principal

    É na primeira tela (dentro da guia Main, Principal) que ficam os ajustes básicos de hora e data, idioma de exibição e dos dispositivos de hardware, como os discos rígidos (tanto IDE quanto SATA), leitores de mídia e drives de disquete. Por aqui é conferido se o computador reconheceu o disco que você acabou de instalar. Confira a visão geral abaixo:



    Vale ressaltar que a hora e data podem ser ajustadas manualmente, bastando apenas entrar no campo com a tecla Enter e editá-las manualmente. Já os itens de hardware revelam outra tela com mais informações sobre eles quando acessados. Novamente, é possível desativá-los por completo (para que o sistema os ignore), configurar para detecção automática a cada inicialização ou ainda atribuir um status manualmente (como CD-ROM) para a entrada.



    Este último método manual é útil para que o seu sistema não perca mais tempo durante a inicialização para localizar novamente os dispositivos que já estão instalados. Por outro lado, no modo automático você pode trocar de componentes ou ainda mudar a posição dos já existentes sem ter que se preocupar em refazer o arranjo dos itens.

    Outra opção importante da guia principal é a IDE Configuration, ou configuração IDE. Aqui são definidos os tempos de espera do sistema para a detecção de dispositivos e o modo de operação dos discos rígidos. Quem utiliza sistemas anteriores ao Windows XP geralmente precisa mudar do Enhanced Mode para o Compatibility Mode, ou modo de compatibilidade em português.



    Seguindo para a parte de baixo da tela, temos a opção System Information: pense nela como uma exibição dos dados do computador mais completa do que a vista pelo sistema (nas propriedades do Meu Computador), já que ela traz para você o tipo e modelo de processador (com a contagem de núcleos para os com dois ou mais) e também a memória total da máquina, seguida da quantia livre e da já ocupada por outros dispositivos, como placas de vídeo onboard por exemplo.



    Guia Advanced

    Ajustes Avançados de portas e dispositivos onboard

    Seguindo adiante com a nossa descrição da BIOS, temos a guia Advanced. Note que a sua placa pode utilizar um termo diferente ou não ter algumas das opções demonstradas a seguir, já que elas dependem da presença de componentes onboard em sua grande maioria.

    A primeira opção (retratada na imagem abaixo) serve para que os usuários mais avançados ajustem as configurações de alimentação e de velocidade do processador (para que a reduzam ou façam o famoso Overclock). Não recomendamos que você altere nada aqui, a menos que realmente saiba o que está fazendo.



    USB Configuration, por sua vez, leva o usuário aos ajustes das portas USB, envolvendo a quantidade delas que ficará ativa, o suporte para dispositivos mais antigos, o modo de funcionamento (para os padrões 2.0) e o máximo de velocidade permitida, entre os modos HiSpeed — que é geralmente padrão — e FullSpeed, que permite velocidades muito mais altas com dispositivos compatíveis.



    Retornando à tela principal da guia Advanced, temos ainda as configurações de processador — que revela dados de memória cache, virtualização e controles de temperatura, além de outras tecnologias individuais para cada processador e fabricante. Já PCI/Pnp se refere aos componentes Plug and Play e seu devido reconhecimento, sendo escolhido se será a BIOS ou o sistema operacional o encarregado pela detecção (procure deixar tudo como está, a menos que tenha problemas).

    Mas a mais importante das opções aqui é a Onboard Devices Configuration. Nela você tem acesso a todos os componentes que estão integrados à placa mãe, tais como as placas de rede, de vídeo e de som, controladores 1394, SATA, PATA e portas seriais. Todos estes elementos podem ser ativados ou desativados de acordo com sua necessidade. Lembre-se que estas mudanças não são de forma alguma permanentes, bastando retornar a BIOS para as configurações padrão em caso de falhas.



    Os controladores de áudio geralmente possuem configurações de acordo com o sistema operacional (modos exclusivos para o Windows Vista) e com os painéis frontais, para áudio de alta definição. Caso seja instalada uma placa separada, é uma boa desligar a integrada para evitar conflitos e travas de sistema.



    Guia Power

    Energia para seus componentes!

    Agora que você já ajustou direitinho todos os seus componentes onboard, é hora de verificarmos as configurações básicas de energia. Algumas das opções desta guia envolvem o método de hibernação (um que economiza mais e outro que faz a máquina voltar mais rápido) e por quais dispositivos o computador deve ser ligado (como teclado, modems externos, mouse e dispositivos PCI). Algumas placas podem até mesmo ser configuradas de modo a ligarem novamente em caso de queda de energia, assim que a distribuição for restabelecida.



    Outra ferramenta frequentemente disponível pela guia de energia é a de monitoramento, que controla e mostra em tempo real dados como temperatura do processador, placa mãe e memória, tensão recebida nos componentes (útil para identificar problemas na rede elétrica) e velocidade de funcionamento das ventoinhas ligadas na placa e não no gabinete.





    Guia Boot

    Definindo a ordem da inicialização

    Quem nunca passou por mensagens do tipo “Erro ao ler dispositivo”, “Erro de disco”, ou ainda por vezes em que o disco de instalação do Windows é colocado no drive e o computador não lê, passando batido para o sistema e impedindo você de consertar o sistema? O que ocorre é que os dispositivos não estão na ordem correta, mas a solução é simples e está aqui nesta guia.



    Entrando nela, você define a prioridade entre seus discos rígidos, drives de CD/DVD e dispositivos removíveis. Para evitar dores de cabeça e erros, recomendamos que você deixe a leitura na seguinte ordem:

    • Drive leitor de CD/DVD.
    • Disco rígido com o sistema operacional primário.
    • Disco rígido com o sistema operacional secundário ou com dados (caso exista).
    • Outros dispositivos.

    Assim a cada vez em que for ligado o seu computador procurará por discos de instalação, depois (caso não encontre) pulará direto para a inicialização do sistema operacional padrão. Outra coisa: em algumas BIOS, assim como na que está sendo utilizada, você define a ordem dos tipos de dispositivos e depois — em outra opção — a ordem do grupo, como qual disco rígido será lido primeiro dentre todos os presentes no computador, por exemplo.



    Agora que você já sabe como configurar a inicialização, vamos para a opção Boot Settings Configuration. Nela você ativa ou desativa funções como a imagem que é mostrada quando o computador é ligado, bem como suporte para mouse e também os avisos para erros de leitura do teclado. Recomendamos que as configurações padrão sejam mantidas para que você perceba quando qualquer erro acontece.

    Algumas BIOS ainda oferecem mais uma opção de segurança. Por ela o usuário pode atribuir uma senha de acesso para o computador, independente de sistema operacional, o que significa que a máquina só poderá ser iniciada com ela. Muita atenção: não há como recuperá-la em caso de perda. A melhor solução é retirar a bateria (da placa mãe) por alguns instantes, mas não recomendamos, pois todas as configurações serão perdidas junto.





    Guia Exit

    Finalizando e salvando as modificações

    Que trabalheira não? Depois de fuçar em tudo, a última coisa que você quer é perder tudo, portanto muito cuidado ao sair da BIOS. Para salvar adequadamente as alterações, selecione a opção Exit & Save Changes, como mostrado abaixo:



    As demais opções desta tela servem para descartar e sair da tela, apenas descartar as alterações ou ainda carregar as configurações de fábrica (o que é muito útil caso algo dê errado).

    Não tenha medo de explorar as telas e de se informar, afinal a BIOS também é parte de seu computador e você deve conhecê-la para tirar o máximo proveito dos recursos da máquina. Até a próxima!
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