quinta-feira, 26 de maio de 2011

RRAM: a memória ultraveloz que está vindo para ficar Saiba mais sobre o desenvolvimento da memória que promete revolucionar o mundo dos smartphones e computadores.



A

indústria dos eletrônicos está em constante evolução. É comum vermos dispositivos cada vez menores e com mais poder de fogo sendo lançados. Mas a evolução também acontece dentro desses dispositivos, com os pequenos componentes que os formam. O problema é que, com o passar do tempo, os cientistas e engenheiros esbarram em limitações físicas desses componentes e, então, algo novo precisa ser pensado para substituir a tecnologia antiga. Afinal, o progresso não pode parar.

Desta vez, a indústria está se mobilizando para criar um novo tipo de memória, a Resistive Random-Access Memory (RRAM), como vem sendo chamada. Essa será uma memória não volátil, ou seja, os dados armazenados não serão apagados quando o computador for reinicializado, por exemplo.

Além disso, a RRAM oferece vantagens capazes de torná-la não apenas a substituta da memória Flash, mas também uma espécie de memória universal, combinando os benefícios da DRAM, a velocidade da SRAM e a não volatilidade da Flash.
Como funciona a RRAM?

Fotografia miscroscópica de um elemento RRAM feito de Óxido de Háfnio (Fonte da imagem: Imec)

Apontada como a candidata mais forte a substituir o modelo atual de memória de acesso randômico (RAM), a RRAM acabou criando uma espécie de corrida entre as empresas interessadas em lançar produtos com essa tecnologia. Por enquanto, as apostas dizem que teremos os primeiros chips de memória RRAM sendo produzidos entre 2012 e 2013.

A principal inovação desse tipo de memória se dá pela forma de armazenamento de dados. A memória RAM guarda os dados por meio de cargas elétricas. Dessa forma, quando a carga é cortada, ou seja, quando o computador é desligado, os dados são perdidos.

A RRAM opera de maneira diferente. A memória tem sido construída com base em materiais cujas resistividades podem ser alteradas para estados de alta e baixa condutividade. É a resistência desses materiais que guarda o estado do bit na memória, e o fato de o estado dessa resistividade não se alterar quando o computador é desligado torna a memória RRAM não volátil.

Ainda não há um consenso sobre qual é o melhor material para ser utilizado na fabricação da RAM resistiva. O Imec, laboratório belga responsável pelo programa de desenvolvimento da RRAM, acredita que a melhor alternativa são óxidos de metal e, no momento, os pesquisadores estão investigando materiais que sejam também compatíveis com o CMOS. Por enquanto, os materiais mais cotados têm sido o óxido de níquel (NiO) e o óxido de háfnio (HfO).
Vantagens da RRAM

As empresas que apostam na RRAM repetem sempre o mesmo discurso: a nova memória será capaz de operar a uma velocidade maior e com um consumo menor de energia. Mas como isso é possível?

Barra de cristal de Háfnio (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)

A resposta para a questão da velocidade está no óxido de háfnio. Ao usar o composto como isolante no lugar do dióxido de silício, a pesquisadora Päivi Törmä, da Universidade de Tecnologia de Helsinki, obteve um ganho de velocidade surpreendente. O acesso à memória, que antes demorava alguns milissegundos, passou a ser executado em apenas 100 nanossegundos, aumentando assim a velocidade de leitura e de escrita em até 100 mil vezes.

Comparada com a memória Flash, a RRAM também exige uma voltagem menor para ser usada, ou seja, para ler e gravar dados em seu interior. Graças a isso, a nova memória deve ser uma boa opção para dispositivos com poucos recursos, além de proporcionar maior economia de energia.

Como já abordado anteriormente, uma das grandes capacidades da RRAM é a possibilidade de construção de chips cada vez menores. Enquanto a DRAM e a Memória Flash podem chegar ao limite de 18 nanômetros, a memória à base de óxido de metal pode ultrapassar a barreira dos 16 nanômetros.
A quantas anda o desenvolvimento da RRAM?

Atualmente, existem pelo menos seis empresas interessadas no mercado de RRAM. Entre elas está a Samsung, que declarou recentemente a intenção de começar a fabricação em massa dessas memórias logo no primeiro semestre de 2012.

A HP é outra empresa que tem investido pesado na fabricação da memória do futuro. Inspirada pela teoria do professor Leon O. Chua, da Universidade da Califórnia, a companhia implementou, em 2008, o memristor, que funciona de maneira análoga ao chip de RRAM explicado neste artigo. Entretanto, o material escolhido pela HP foi o dióxido de titânio.

Circuito com 17 memristors capturado por microscópio atômico (Fonte da imagem: IEEE Spectrum)

Na prática, a empresa afirma, por meio de seu blog, que os memristors possibilitarão o desenvolvimento de smartphones e laptops com boot mais rápido e com duração maior da carga da bateria. Também podemos esperar por dispositivos cada vez mais finos e mais potentes. A HP acredita que as primeiras memórias RRAM chegarão ao mercado em meados de 2013.

Outro grande avanço feito pela HP foi constatar que o memristor é capaz não apenas de armazenar dados, mas também de realizar operações lógicas. Isso significa que, no futuro, esse tipo de memória pode acabar substituindo até mesmo os processadores, mantendo armazenamento e processamento no mesmo chip.

Ao romper essa barreira, teríamos dispositivos com ainda mais velocidade e economia de energia. A principal causa é o fato de que os dados teriam que percorrer distâncias menores, pois memória e processador estariam no mesmo chip.

Além disso, os memristors também poderão ser usados em aplicações de inteligência artificial. Engenheiros da Universidade de Michigan, por exemplo, já usaram a tecnologia para construir um computador baseado no cérebro de gatos.

Só nos resta esperar para ver quem ganhará a corrida da memória RAM resistiva.

sábado, 21 de maio de 2011

Rastreie seu laptop ou Android roubado pelo computador de casa


Aplicativo necessário: Prey
Número de passos:7 

Prey é um aplicativo totalmente gratuito que permite que você ratreie e localize seus dispositivos em caso de perda ou roubo. Ele funciona em todos os sistemas operacionais e é muito simples de manusear.
Para realizar a tarefa, uma pequeno agente é instalado no seu computador ou celular, e ao receber um sinal remoto, seja via internet ou por uma mensagem SMS, o agente começa a funcionar, permitindo que você recolha informações e realize funções em segundo plano, utilizando recursos mínimos.
O rastreio funciona através de uma triangulação feita pelo GPS do aparelho ou pelo ponto de Wi-Fi mais próximo, e a localização informada é extremamente precisa.
Veja abaixo como instalar e usar o Prey.
Passo 1. No site www.preyproject.com/download você encontra versões de downloads disponíveis, com suporte para Ubuntu, Windows, Android, Mac OS e Linux. Vamos usar o exemplo do Ubuntu, neste caso. Baixe o arquivo .deb disponível no site e faça a instalação;
Passo 2. Após instalar, abra o Prey e vá em “Main settings”, selecione “Enable Guest Account” e “Wifi autoconnect”, para aumentar as possibilidades de localizar o seu dispositivo. Ao término, selecione “Apply”.
O mesmo passo-a-passo funciona nos outros sistemas operacionais (Foto: Reprodução)O mesmo passo-a-passo funciona nos outros sistemas operacionais (Foto: Reprodução)
Passo 3. Já na aba “Reporting mode”, escolha a opção recomendada "Prey + Control panel" e depois clique em “Foward”;
Passo 4. Se você não for cadastrado, crie uma nova conta escolhendo a opção “New user”;
Passo 5. Agora que você já se registrou, vá no site www.control.preyproject.com e cadastre o seu dispositivo. Para isso, clique em “Add new device” e coloque as informações do aparelho;
Passo 6. Se o seu aparelho sumir ou for roubado, você pode ativar o Prey através do site, entrando na lista de dispositivos cadastrados e mudando o interruptor ao lado da palavra "Missing" para “On“. Aperte o botão de "Update" para confirmar a ação;
Acesse o site para ativar o agente de busca (Foto: Reprodução)Acesse o site para ativar o agente de busca (Foto: Reprodução)
Passo 7. Outras configurações também podem ser modificadas de acordo com a sua necessidade. Nas configurações para celulares Android e Laptops, você pode ajustar as opções de internet, GPS e atividades que desejar realizar remotamente no dispositivo, caso ele seja roubado;

quinta-feira, 5 de maio de 2011


Esqueça seu pen drive. Saiba como guardar 50GB de arquivos na nuvem de graça


Aplicativo: Adrive
Passos: 9
Seja pela mobilidade e praticidade, seja porque você precisa de mais espaço no seu computador, os HD's virtuais de hoje são uma mão na roda, ótimos para manter seus arquivos acessíveis em qualquer lugar, com conexão à internet.
Agora, imagina se você pudesse ter 50GB de espaço gratuitos para guardar todos os seus arquivos de fotos, vídeos, textos, documentos e músicas?
Adrive (Foto: Divulgação)O Adrive fornece 50GB de espaço virtual gratuito
(Foto: Divulgação)
Adrive disponibiliza tudo isso para você, fornecendo uma solução segura com vários níveis de validação, própria para guardar os seus backups na nuvem. Na versão gratuita, o aplicativo possui compartilhamento de arquivos, além de upload e download de pastas e diretórios inteiros - uma facilidade para quem quer transferir grandes quantidades de arquivos. A ferramenta possui também um recurso de pesquisas e a possibilidade de se editar seus arquivos online.
Gostou? Não deixe de conferir seguindo os passos abaixo.
Passo 1. Acesse o site do Adrive, clicando aqui;
Passo 2. Clique em “Sign up”. Em seguida, preencha seus dados no formulário;
Passo 3. Em “Please Select Your Plan”, selecione a opção “Basic-Free” para a inscrição na conta gratuita. Após o preenchimento de todos os dados, clique em “Continue”;
Passo 4. Entre no seu e-mail para confirmar a criação da conta. Depois, clique no link;
Passo 5. Faça o login e clique em “OK”;
Adrive (Foto: Divulgação)Plataforma para upload de arquivos e pastas do
Adrive (Foto: Divulgação)
Passo 6. Clique em “Upload Files/Directories” para subir todos os arquivos que você desejar. É possível subir, por vez, mil arquivos;
Passo 7. Em seguida, clique em “Add”. Selecione os arquivos e clique em “Open”;
Passo 8. Clique em “Upload” e aguarde até o fim do processo;
Passo 9. Pronto! Seus arquivos já estão armazenados e você pode acessá-los de qualquer lugar. Clique sobre um arquivo e escolha uma das opções, entre compartilhar à alguém, editar, renomear ou excluir.