domingo, 29 de julho de 2012

A anatomia de uma placa-mãe [ilustração]



Conheça mais de perto esta peça de seu computador e tenha informações detalhadas sobre os principais componentes dela.



Incorporar em seu site



Ilustração: André Tachibana
Design: Homero Meyer

Os computadores funcionam como em um passe de mágica. Com o apertar de um botão, uma série de mecanismos são ativados. Em conjunto, todos os componentes da máquina realizam as tarefas que você comandar, sendo que os principais são processador, placa-mãe, fonte, disco rígido e memória.

Entre esses, a placa-mãe desenvolve papel fundamental, pois é nela que os demais componentes serão instalados. A enormidade de peças e circuitos eletrônicos embutidos nesta placa é que garantem a intercomunicação entre os dispositivos de hardware. Este é o principal motivo para ela ser considerado como a placa principal (mainboard).

Ampliar(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

É bem provável que você tenha uma ideia quanto à funcionalidade dos itens principais, mas você saberia dizer quais são as atribuições do chipset? Preparamos a ilustração acima para ajudar você a compreender quais são os principais componentes da placa-mãe. Abaixo, explicamos as responsabilidades de cada um dos elementos.

Detalhe: nossa ilustração foi baseada em uma MSI Z77A-GD65, portanto alguns componentes podem ser diferentes da placa que você usa no seu computador.
Soquete do processador

Geralmente, este item fica posicionado na parte superior da placa-mãe. É um espaço retangular com contatos elétricos, no qual o processador será encaixado. Sua função principal é realizar a transmissão de dados entre a unidade central de processamento e os demais componentes da placa. Além disso, o soquete transmite energia para o chip.

Ampliar(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Esse componente tem diversas trilhas que conectam a CPU aos módulos de memória, ao chipset e aos demais dispositivos. Essas conexões variam de acordo com o modelo do processador, do chipset e da placa-mãe. A quantidade de orifícios no soquete varia conforme a marca e a geração do processador.
Slot de memória

Nestes espaços, você pode instalar os módulos de memória. As atuais placas podem trazer dois, quatro, seis ou até oito slots para instalação dos dispositivos. O tamanho do slot e a quantidade de pinos definem qual tipo (DDR2 ou DDR3) de peça pode ser instalado.

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A capacidade máxima suportada depende somente da placa-mãe e do processador. A velocidade é limitada ao tipo de memória. Esses slots são ligados a trilhas que conectam os módulos à unidade central de processamento ou, em alguns casos, ao chipset.
Slot PCI-Express (x1)

Este é o tipo de encaixe para placas de extensão comuns. É possível instalar placas de rede, de som, modem e outras controladoras. Esses slots vieram para substituir os antigos encaixes PCI. A quantidade de espaços varia conforme a placa-mãe.
Slot PCI-Express (x16)

Apesar de contar com a mesma tecnologia dos slots PCI-Express x1, os espaços do tipo x16 são maiores e mais velozes. Eles são voltados à conexão de placas de vídeo, sendo que nesses slots também é possível instalar placas compatíveis com os padrões x4 e x8.

Ampliar(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

As placas-mãe mais modernas trazem dois, três ou até quatro slots desse padrão. Essa multiplicidade serve para a instalação e atuação de diversas GPUs (com tecnologia CrossFire e SLI). No caso da placa MSI Z77A-G65, esses slots realizam comunicação direta com o processador.
Conectores de energia

Há diversos tipos de espaços para transmitir energia aos tantos componentes que se conectam à placa-mãe. Os dois principais são os conectores de energia ATX, os quais servem para alimentar a placa-mãe. Um desses espaços tem 24 pinos e o outro pode ter 4 ou 8 pinos.

Geralmente, as placas-mãe trazem múltiplos espaços para você ligar soluções de refrigeração adicionais. Cada cooler necessita de energia própria, daí o motivo para tantos locais de distribuição de energia. As placas-mãe não oferecem energia suficiente para alimentar placas de vídeo, assim as GPUs devem receber tensão e corrente diretamente da fonte.
Conectores de expansão

Em geral, esses conectores ficam disponíveis na parte inferior da placa-mãe. Eles servem para expandir a quantidade e a posição das portas de áudio e USB. Apesar de ampliar as conexões, esses conectores costumam ser usados para colocar atalhos na parte frontal do gabinete.

(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Os conectores SATA servem para realizar a conexão entre discos rígidos, leitores ópticos ou drives SSD e os demais componentes da placa-mãe. Nos encaixes para portas USB, você pode conectar cabos que vão estender a comunicação USB até portas adicionais na parte frontal do gabinete.
Conectores do painel frontal e TPM

Os conectores do painel frontal servem para você conectar os cabos que interligaram os botões e LEDs do gabinete à placa-mãe. A configuração dos cabos varia conforme a placa. Sem a configuração apropriada, você não poderá ligar o computador usando o botão Power.

O encaixe para o TPM (Trusted Platform Module, em português Módulo de Plataforma Confiável) é raro na maioria das placas. Nele, você deve encaixar um pequeno módulo (o TPM) para garantir a segurança do computador. O TPM traz chaves de criptografia que protegem a máquina de pragas virtuais. Apesar de estar disponível em placas recentes, não é necessário instalar o módulo para o funcionamento do computador.
Painel traseiro

(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Quase todos os periféricos de um computador são conectados ao painel traseiro da placa-mãe. As principais conexões são:
Portas de comunicação: PS2, USB 2.0 e USB 3.0
Vídeo: D-Sub (VGA), DVI-D e HDMI
Áudio: óptica, S/PDIF-Out e pinos P2 (Line-in, Line-out e outras)
Rede: LAN
CMOS e bateria

A RAM-CMOS é a memória BIOS propriamente dita. Enquanto a BIOS faz referência ao software, a CMOS — Complementary Metal-Oxide-Semiconductor, em português Semicondutor Metal-Óxido Complementar — é a parte física na qual as instruções fundamentais (para funcionamento básico dos itens de hardware) do computador são armazenadas. A CMOS precisa de energia a todo tempo, por isso uma bateria é usada para alimentá-la quando o PC está desligado.
Funções do Chipset

Como o próprio nome sugere, este componente é, na verdade, um conjunto de chips. Abaixo do revestimento metálico, existe uma série de pequenas peças (transistores e resistores) e de controladores integrados. As funções do chipset variam conforme o modelo da placa-mãe.

Antigamente, a função do chipset era dividida em duas partes (north bridge e south bridge). Com a atualização dos processadores, os chipsets perderam algumas funcionalidades, visto que as atuais CPU integram parte dos recursos. Em algumas placas mais modernas, como a MSI Z77A-G65, não há divisão entre north e south.

Ampliar(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Apesar de ter um número reduzido de tarefas, um chipset tem grandes responsabilidades. O Intel Z77, usado em nosso exemplo, é responsável pelas seguintes atividades:
Controlador do dispositivo de áudio;
Comunicação com slots PCI-Express 2.0;
Envio e recebimento de dados para portas SATA e eSATA;
Tecnologias relacionadas à BIOS;
Controlador do chip de rede LAN Gigabit;
Conexão com portas USB 2.0 e 3.0;
Suporte para até três monitores.

Repare que o Z77 já não tem qualquer envolvimento com a comunicação de dados entre o processador e a memória RAM. Além disso, esse chipset não traz um processador gráfico embutido, tampouco tem capacidade para comunicação com slots PCI-Express 3.0. Como já dito, essas funções variam conforme a placa e o processador do seu PC.
Um componente muito complexo

A placa-mãe tem inúmeros outros componentes importantes para funcionar apropriadamente, todavia, hoje, abordamos apenas as peças mais importantes para você ter uma boa noção na hora de instalar um novo dispositivo em seu computador. Esperamos que as informações tenham sido esclarecedoras. Até uma próxima!

Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/placa-mae/27450-a-anatomia-de-uma-placa-mae-ilustracao-.htm#ixzz223JwtOm3

terça-feira, 24 de julho de 2012

Como instalar um water cooler no computador

Aprenda a instalar de forma correta um sistema de refrigeração a líquido e mantenha o seu PC gelado.

Os sistemas de refrigeração a líquido, também conhecidos como “water coolers” ou “coolers de água”, são recomendados para computadores em que a ventilação do gabinete não é adequada o suficiente e, principalmente, para consumidores que adquiriram PCs com configurações de alto nível – apresentando processadores e placas de vídeo de última geração.
Esse tipo de componente é essencial para máquinas que estejam sofrendo com a temperatura elevada de seus componentes. Há ainda outros benefícios além da amenização do calor, como a redução do nível de ruído, o prolongamento da vida útil da CPU, a diminuição do carregamento de poeira para dentro do gabinete e a execução de tarefas com maior eficiência.
Para saber como esses sistemas de refrigeração a líquido funcionam, você pode conferireste artigo. Embora ainda sejam um pouco caros no Brasil, os water coolers começam a ter seus preços reduzidos e a se popularizar. Por isso, você deve estar preparado para instalar tais dispositivos no seu computador. Neste tutorial, vamos ensinar como fazer isso.

Preparativos

Para a instalação do sistema de refrigeração a líquido, você precisa remover a placa-mãe. Além disso, para facilitar a correta implementação do cooler de água, é indicado que você também remova dela todos os componentes possíveis – como memória RAM e, obviamente, o processador.
Aproveite para limpar os componentes e gabinete do seu PC. (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Assim, a manipulação da placa-mãe e dos dispositivos que compõem o equipamento de resfriamento acontece de maneira mais confortável. Clique aqui para conferir o nosso tutorial de como desmontar o seu computador.
Dica: já que você está com o PC aberto e os componentes separados, aproveite para realizar uma limpeza geral da máquina. Para realizar essa faxina sem medo, não deixe de ler este artigo.

Ressalva

Para a elaboração deste guia, nós utilizamos o water cooler Corsair Hydro Series H60. É possível que uma ou outra ação específica possa variar para outros modelos e marcas. Por isso, é importantíssimo que você leia o manual do equipamento que você comprou, para verificar se ele não possui algo de extraordinário, antes de iniciar qualquer passo descrito aqui.
(Fonte da imagem: Divulgação/Corsair)

Procedimento de instalação

O processo de instalação de um sistema de refrigeração a líquido possui algumas discrepâncias entre CPUs da Intel e da AMD. Devido a isso, segmentamos o procedimento em dois tópicos, um para cada plataforma. Finalmente chegou a hora de colocar a mão nos componentes.

Intel 

Passo 1. Após remover e limpar o processador, insira o componente novamente em seu lugar na placa-mãe. Caso você não o tenha removido, passe para o próximo passo.
Passo 2. Encaixe o suporte que fica na parte inferior da placa-mãe e fixe-o com os parafusos de duas pontas.
Encaixe o suporte que fica na parte inferior da placa-mãe e fixe-o com os parafusos de duas pontas. (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Passo 3. Coloque e fixe a placa-mãe novamente no gabinete. Se você não a retirou, avance para o passo seguinte.
Passo 4. Fixe o radiador e a ventoinha externa na entrada de ar do gabinete com os parafusos mais longos. Essa dupla é responsável pelo resfriamento do fluido que é enviado para o dissipador.
Passo 5. Em seguida, remova a proteção plástica (caso exista) do dissipador do water cooler e o encaixe sobre a CPU. Verifique se o dispositivo que você comprou já possui pasta térmica embaixo do dissipador. Caso contrário, é essencial que você aplique esse componente. Clique aqui para aprender como proceder.
Passo 6. Fixe o dissipador à CPU com os parafusos de rosca. Nesse procedimento, é sugerido que você aperte os fixadores de maneira cruzada, formando um X – como ilustra a imagem abaixo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Manual do Corsair Hydro Series H60)
Passo 7. Conecte o cabo de energia do dissipador no conector de alimentação denominado “CPU-Fan” da placa-mãe.
Passo 8. Por fim, conecte o cabo de energia da ventoinha em um dos conectores de alimentação de quatro pinos restantes da placa-mãe – como o “Fan_0”, “Fan_1” ou “Sys_Fan”.
Passo 9. Monte novamente os componentes retirados da placa-mãe e do gabinete.

AMD

Passo 1. Após remover e limpar o processador, insira o componente novamente em seu lugar na placa-mãe. Caso você não o tenha removido, passe para o próximo passo.
Passo 2. Coloque e fixe a placa-mãe novamente no gabinete. Se você não a retirou, avance para o passo seguinte.
Passo 3. Fixe o radiador e a ventoinha externa na entrada de ar do gabinete com os parafusos mais longos. Essa dupla é responsável pelo resfriamento do fluido que é enviado para o dissipador.
Fixe o radiador e a ventoinha externa na entrada de ar do gabinete. (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Passo 4. Verifique se os encaixes do dissipador são compatíveis com a CPU da AMD. Caso contrário, você deve desparafusar e remover o suporte que oferece quatro pontos de apoio.
Passo 5. Posteriormente, encaixe e parafuse (com os mesmos parafusos removidos no passo anterior) o suporte com apenas dois pontos de apoio.
Passo 6. Encaixe o dissipador do water cooler sobre o processador e fixe-o com os parafusos de rosca. Esse procedimento exige um pouco mais de atenção, pois em alguns modelos de “cooler de água” é preciso usar um parafuso com formato de gancho, que é inserido de baixo para cima no ponto de apoio do dissipador, para que o parafuso de rosca possa ser fixado. Esse “gancho” deve ser prendido na base do suporte da placa-mãe para a CPU.
Passo 7. Conecte o cabo de energia do dissipador no conector de alimentação denominado “CPU-Fan” da placa-mãe.
Passo 8. Por fim, conecte o cabo de energia da ventoinha em um dos conectores de alimentação de quatro pinos restantes da placa-mãe – como o “Fan_0”, “Fan_1” ou “Sys_Fan”.
Passo 9. Monte novamente os componentes retirados da placa-mãe e do gabinete.

Será que funciona?

Para averiguar se o water cooler realmente pode fazer a diferença no computador, nós realizamos um teste. A configuração da máquina usada para a experiência foi a seguinte:
  • Processador: Intel Core i7-920 com 2,67 GHz;
  • Memória RAM: 6 GB;
  • Placa de vídeo: ATI Radeon HD 5800;
  • Disco de armazenamento: 320 GB;
  • Sistema operacional: Windows 7 Ultimate de 64-bits.
(Fonte da imagem: Divulgação/Electronic Arts)
Nós rodamos o game Battlefield 3 (um dos jogos mais pesados da atualidade) e monitoramos a temperatura do processador (o componente mais exigido nesse tipo de atividade) por meio do aplicativo HWMonitor. Após a instalação do sistema de refrigeração a líquido, voltamos a realizar esse mesmo procedimento. Confira abaixo o resultado alcançado:

Cooler normal

  • Temperatura máxima da CPU: 100 °C

Water cooler

  • Temperatura máxima da CPU: 55 °C
O processador atingiu no máximo 55 °C após a instalação do water cooler. (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Além da impressionante diminuição da temperatura, outra característica facilmente percebida é a redução dos ruídos. Sem dúvida, a utilização de um cooler de água é capaz de deixar a sua máquina mais silenciosa. Os barulhos emitidos pelo PC ficarão restritos à ventoinha da fonte e da placa de vídeo, em alguns casos.
Essa drástica queda de temperatura ainda promoveu melhorias no desempenho e na jogabilidade do Battlefield 3. Os pequenos travamentos que estávamos acostumados a ver durante a transição rápida de cenas sumiram.
Além disso, a circulação de ar dentro do gabinete é bem menor, o que em teoria deve reduzir o acúmulo de poeira dentro do computador. Enfim, o water cooler apresentou melhorias significativas, os quais provam o seu ótimo custo-benefício – já que é possível encontrar modelos desse tipo de equipamento por valores bem próximos ao de um cooler convencional de boa qualidade (entre R$ 80 e R$ 120 a mais).


domingo, 22 de julho de 2012

Conheça o 'Posto do futuro' Você encosta seu carro e ele te informa, por meio de um painel, todas as manutenções necessárias para seu automóvel





"Surgiram várias ideias pensando em uma situação muito futurística. E o bacana é que entre estas ideias, várias puderam ser implementadas naquele momento. Então, com a parceria de empresas como a Intel, fomos criando ideias inovadoras", comenta Eliza Hitomi Mihaguti, gerente de arquitetura de TI da Petrobras Distribuidora. 
"Nós usamos a tecnologia core i7, de segunda geração, que é utilizada nas bombas e na loja de conveniência. Utilizamos também uma nova tecnologia da Intel chamada AIM, que consegue identificar a pessoa de dentro do carro, se é homem ou mulher, qual a idade, quanto gastou na bomba, e customizamos o sistema para aquele tipo de cliente", comentou Max Leite, diretor de inovação da Intel. 





"Pensando em futuro, não tinha como não pensar em sustentabilidade", lembra Eliza.i

Na loja de conveniência, mais tecnologia. Este totem gigante com tela sensível ao toque traz uma câmera inteligente embutida capaz de identificar o sexo e faixa etária do usuário. Assim, os anúncios e promoções são mostrados de acordo com o perfil da pessoal que estiver ali. O totem ainda oferece um aplicativo para conhecer melhor as instalações do posto e também um Google Maps grandão para você pesquisar sua rota. Uma das geladeiras exibe propagandas na porta sem, perder a transparência do vidro. Bem bacana.

"Essa é uma criação entre a Intel e Petrobras, mas pretendemos que se torne uma inovação, mas para ser uma inovação, tem que ser adotada em massa. Estamos aqui testando os conceitos que vão melhor se adaptar e possamos criar uma solução que seja escalável como um todo para todo o mercado", explica Max Leite.

"Este momento é o momento de estudo de quanto custou e quanto deu de retorno. Essa equação não é fácil de ser montada, mas só depois disso iremos pensar em novas soluções, pois estas modernidades têm sempre que evoluir", comenta Nelson Costa Cardoso, CIO da Petrobras Distribuidora.

Mas será que os usuários gostaram das novidades? Os números respondem: segundo a Petrobras Distribuidora, as vendas aqui no “Posto do Futuro” cresceram algo em torno dos 45% nos últimos seis meses.

Este é um posto conceiro. A ideia aqui é testar soluções e tecnologias para saber quais podem ser adotadas em outros postos mundo afora. Se você quiser conhecer mais detalhes e até fazer um tour virtual no “Posto do Futuro”, acesse o link acima e saiba tudo sobre essa novidade 100% brasileira.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os principais cuidados com hardware na montagem de um PC


Montar seu próprio PC pode ser recompensador, mas há problemas comuns que podem causar muita frustração. Siga nosso guia e aprenda a evitá-los antes que aconteçam!
Montar um PC pode ser uma tarefa recompensadora: você escolhe os componentes de acordo com seu orçamento e necessidade, de marcas nas quais você confia, e no final das contas tem uma máquina que “é a sua cara”. Mas o processo, embora não seja tão complicado quanto parece, exige alguns cuidados. É verdade que a maioria dos componentes de um PC só pode ser instalada de um jeito, ou em um tipo específico de slot, mas há nuances no processo que só os “montadores” mais experientes conhecem bem.
Portanto, mostraremos a seguir alguns dos problemas mais comuns que podem acontecer quando você está instalando um processador, dissipador de calor, placa-mãe, memória, placa de vídeo, disco rígido ou fonte de alimentação. Imprima este artigo e coloque-o perto da bancada, para que você tenha acesso fácil às “melhores práticas” na montagem de um PC.
Processador
Instalar um processador é fácil. Eles são construídos de forma a só encaixar no soquete na posição certa, e não é necessário usar ferramentas. Mas ainda há algumas coisas que podem dar errado.
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Tenha cuidado ao alinhar o processador no soquete (acima)
Em primeiro lugar é importante se certificar de que o soquete do processador está limpo e livre de poeira. Qualquer “corpo estranho” pode impedir que o chip se encaixe corretamente, o que pode causar problemas sérios no futuro. Antes de encaixar o processador inspecione o soquete (sem tocar em nenhum dos contatos) e certique-se de que não haja nada nele que possa interferir com o processador. Alinhamento e encaixe adequados são de suma importância na hora de instalar o processador.
No caso dos processadores da AMD, também é importantíssimo não dobrar nenhum dos pinos. Processadores Intel usam um encapsulamento diferente e não tem pinos sob o chip (os pinos estão no soquete), mas os da AMD ainda tem centenas de pinos delicados que são relativamente simples de dobrar. Ao manusear um processador AMD, segure-o pelos lados, inspecione a parte de baixo para se certificar de que nenhum pino está dobrado e coloque-o no soquete. Não deve ser necessário usar força alguma para isso, ele deve simplesmente se encaixar, desde que os pinos estejam alinhados corretamente.
Dissipadores de calor e ventiladores
Quando novatos tentam instalar um dissipador de calor ou ventilador em uma máquina, eles costumam cometer três erros: usam pasta térmica demais (ou de menos), assentam o dissipador de forma incorreta ou apontam o ventilador na direção errada.
Antes de instalar um dissipador, certifique-se de que tanto a superfície do processador quanto a base do dissipador estão limpas. Depois é importante aplicar um “material de interface térmica” (Thermal Interface Material - TMI), a famosa “pasta térmica”, de alta qualidade. Este material ajuda a transferir o calor do chip para a base do dissipador. Mas usar pasta em excesso, ou menos do que o necessário, pode prejudicar o processo. Use apenas o suficiente para cobrir o dissipador integrado ao chip com uma camada fina como papel. O ideal é uma “gota” menor do que uma ervilha.
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Só uma "gota" de pasta térmica é o suficiente. Acredite!
Além disso, é extremamente importante confirmar que o dissipador está assentado corretamente e fazendo bom contato com a CPU. Certifique-se de que não há nada ao redor do soquete, como um capacitor ou outro componente, que possa interferir no encaixe, e ao posicionar o dissipador sobre a CPU tenha certeza de que ele está perfeitamente plano. Se o dissipador estiver mesmo que ligeiramente fora de alinhamento, o processador pode supeaquecer e ser danificado.
Se você está usando um dissipador no estilo “torre” é crucial montá-lo de forma que seu ventilador esteja soprando o ar para fora da máquina. Isso significa apontá-lo na direção de um exaustor na traseira ou topo do gabinete. Mas preste atenção ao design de seu gabinete, já que alguns ventiladores montados na traseira não são exaustores, mas sim admissores de ar, trazendo ar frio do ambiente para dentro da máquina.
Placa-mãe
Instalar a placa-mãe é uma das tarefas mais tediosas na montagem de um PC. É relativamente simples, mas requer a instalação de um monte de espaçadores e parafusos, cada um em seu local correto. E quando algo dá errado, remover a placa-mãe pode ser um grande incômodo, especialmente se você já estiver com a máquina quase completa e tiver que remover um monte de placas antes.
Antes de instalar a placa-mãe no gabinete, você deve quase sempre cuidar de duas outras tarefas: instalar o “espelho” de I/O e montar o processador e o dissipador. Não dá pra instalar o espelho depois que a placa-mãe estiver montada, então faça isso antes de colocá-la no lugar. E se o gabinete não tem os recortes adequados na bandeja da placa-mãe para permitir a instalação de um cooler numa placa-mãe já acomodada, faça isso antes de colocá-la no gabinete.
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Tenha paciência e não use força ao instalar a placa-mãe no gabinete
Alguns dos problemas mais comuns que os montadores inexperientes enfrentam são relacionados aos espaçadores de latão inclusos na maioria dos gabinetes. Latão é um metal macio, e é fácil espanar a rosca se você usar força demais ao colocá-los no gabinete. Use o suficiente apenas para mantê-los firmes, basta girá-los com os dedos. Também tenha cuidado ao inserir os parafusos que vão prender a placa aos espaçadores para, novamente, não espanar a rosca. Aperte os parafusos apenas o suficiente para prender a placa-mãe firmemente, sem que ela possa vibrar. Não é necessário usar força excessiva ou ferramentas elétricas.
E use apenas os espaçadores de que sua placa-mãe necessita. Se houver espaçadores extras que não “casam” com os furos para os parafusos na placa, remova-os. Eles podem causar curto-circuitos ou eventualmente desgastar uma trilha e danificar a placa.
Memória
A memória é um dos componentes mais fáceis de instalar em um sistema. Desde que você tenha o tipo de RAM correto para sua máquina, o pente será chanfrado de forma a só se encaixar no slot da forma correta. Mas antes de fazer qualquer coisa, consulte o manual de sua placa-mãe para determinar quais slots de memória você deve usar. Muitas máquinas atuais exigem configurações de memória em dual, triple ou quad-channel para obter o máximo de desempenho, o que significa que os pentes tem que estar nos slots corretos para um funcionamento perfeito. Se você instalar a memória num slot incorreto o PC ainda irá dar boot, mas pode funcionar em modo single-channel, o que irá afetar negativamente o desempenho.
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Preste atenção na altura dos dissipadores da memória
Outra coisa a levar em conta é a altura dos pentes de memória. Alguns módulos de alto-desempenho tem dissipadores altos demais, que podem não caber em alguns gabinetes compactos.
Placas de vídeo
A instalação de uma placa de vídeo também é um processo simples, mas é necessário ter algumas coisas em mente. Praticamente todas as novas placas de vídeo no mercado não projetadas para serem usadas em um slot PCI Express x16, também conhecido como PEG (PCI Express Graphics).
Muitas placas-mãe tem múltiplos slots PCIe x16, mas nem todos eles tem verdadeiras conexões x16 com o chipset. Nesse caso você deve instalar a placa no slot mais próximo do processador, para garantir o melhor desempenho. Se você estiver em dúvida sobre quais os slots de sua placa-mãe são os mais indicados para uma placa de vídeo, consulte o manual da placa-mãe.
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Conecte os cabos de força da GPU antes de ligar o PC
Muitas das placas de vídeo mais poderosas no mercado também exigem alimentação extra. Certifique-se de usar uma fonte de alimentação com capacidade suficiente para suportar a placa de vídeo (e o resto do PC) e lembre-se de conectar os cabos de alimentação a ela antes de ligar o sistema. Se eles não estiverem conectados, a máquina pode se recusar a “dar boot”, ou simplesmente não mostrar imagem.
Também fique de olho em slots de memória que ficam perto demais da placa de vídeo. Quando os clipes de retenção do pente estão fechados eles devem ficar fora do caminho. Mas se estiverem abertos, podem acabar fazendo contato com a placa e possivelmente danificar um componente delicado.
Unidades de disco e SSD
Instalar as unidades de disco em um PC é novamente um procedimento simples, mas você deve ter algumas coisas em mente para garantir um posicionamento ideal e facilitar o gerenciamento dos cabos.
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Atenção ao instalar os discos, para que não atrapalhem a instalação dos outros componentes
Dependendo do tamanho e tipo do gabinete que você está usando, você irá tipicamente instalar as unidades de disco em “gaiolas” que ficam atrás dos slots de expansão. Se o disco fica paralelo à placa, tenha cuidado para colocá-lo em um local que não atrapalhe a instalação de nenhuma placa de expansão. Em gabinetes midtorre e minitorre, colocar um disco no lugar errado pode impossibilitar a instalação de placas maiores, como placas de vídeo.
Fontes de alimentação
São poucas as coisas que podem dar errado ao instalar uma fonte de alimentação. A maioria dos gabinetes tem só um local onde ela pode ser montada, e os furos para os parafusos são feitos de forma que ela só pode ser instalada de um jeito. Só certifique-se de parafusar a fonte corretamente, porque ela é provavelmente o componente mais pesado em todo o sistema.
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Ao calcular a potência da fonte, exceda o necessário para facilitar upgrades
Use uma fonte de alimentação que forneça energia suficiente para todos os seus componentes. De fato, é melhor exceder um pouco as necessidades, abrindo espaço para expansão futura. Se os componentes exigem 350 Watts, por exemplo, você pode usar uma fonte de 550 Watts. E atenha-se às marcas mais conhecidas, já fontes de procedência duvidosa raramente atendem às especificações anunciadas. Uma boa fonte de alimentação é crítica se você pretende montar um sistema confiável e estável.
Gabinete
São poucos os gabinetes que exigem montagem, mas ainda há alguns pontos relacionados ao chassis nos quais você deve ficar de olho ao montar uma máquina. Em primeiro lugar, tenha extremo cuidado ao remover as “tampas” metálicas que cobrem as baias onde são instaladas as unidades de disco externas, como unidades óticas.
Essas tampas, e as pequenas linguetas de metal que ficam para trás quando elas são removidas, podem ser extremamente afiadas. Acredite em mim: certa vez precisei tomar 12 pontos depois de um acidente infeliz enquanto montava uma máquina para um amigo há alguns anos. Use luvas se preferir.
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Atenção! O fio branco nos conectores do painel geralmente é o negativo
Outro problema irritante é com a fiação do gabinete. Instalar os pequenos conectores para os botões de força e reset, o alto-falante e os LEDs de atividade é uma tarefa incrivelmente incômoda, ainda mais se considerarmos que não existe um layout ou código de cores padrão. Consulte o manual de sua placa-mãe para saber o layout correto, e tenha em mente que na maioria dos conectores, contrariando o senso comum, o fio branco geralmente é o negativo.
Bom trabalho! Cobrimos aqui muitos dos problemas mais comuns na montagem de PCs. Mas com tantas combinações de hardware possíveis, há inúmeros outros problemas que podem surgir. Se você já encontrou um problema que não mencionamos, compartilhe ele (e a solução) nos comentários abaixo.

sábado, 7 de julho de 2012

Milhares de computadores ficarão sem acesso à internet na próxima segunda-feira


FBI desligará servidores usados por criminosos


Na próxima segunda-feira (9), o FBI vai desligar os servidores que permitem que computadores infectados pelo vírus DNSChanger acessem a internet. Com isso, quem tem um computador infectado pelo vírus ficará sem acesso à internet e terá que alterar as configurações da máquina.

O virus DNSChanger fazia com que os computadores infectados navegassem na internet por meio de servidores controlados pelos criminosos. Com isso, os criminosos podiam enviar os usuários para versões falsas de sites populares, entre outras ações.

Os criminosos responsáveis pelo vírus foram presos no fim de 2011 pelo FBI e o vírus não está mais ativo. Mas, caso tirasse os servidores do ar, o FBI também cortaria a conexão de cerca de 500 mil computadores. Por isso, o órgão optou por adiar o fechamento do servidores até que os computadores infectados fossem "limpos".

Entretanto, ainda há 360 mil computadores infectados em todo o mundo. Esses computadores ficarão sem conexão à internet na próxima segunda-feira, e seus donos terão que reconfigurá-los.

Há algumas maneiras de verificar se seu computador está infectado. O FBI criou uma página que detecta se o computador está infectado. A página exibe um fundo verde quando o PC está livre de vírus e um fundo vermelho quando o PC está infectado.

A empresa de segurança Eset também faz a verficação do DNSChanger em sua ferramenta de varredura online.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Megaupload vai voltar maior, melhor e mais rápido



Kim Dotcom anunciou nesta semana, em seu perfil no Twitter, que o site voltará em breve.



(Fonte da imagem: Reprodução/Twitter/KimDotcom)


Kim Dotcom, o fundador do site Megaupload, afirmou ontem (4), em seu perfil pessoal noTwitter, que o site voltará ao ar em breve. Além disso, Kim comemorou a morte do SOPA, do PIPA e do ACTA, projetos de lei que visavam ampliar o controle sobre o tráfego de dados na internet.

“SOPA está morto. PIPA está morto. ACTA está morto. MEGA vai voltar. Maior. Melhor. Mais rápido. Livre de taxas e preparado contra ataques. Evolução!”, comentou Dotcom em sua mensagem. Entretanto, apesar de não informar quando isso de fato vai acontecer, alguns rumores ganharam força na rede, afirmando que essa volta aconteceria no próximo dia 9.

Questionado por alguns dos seus seguidores no Twitter sobre quando isso iria acontecer, Dotcom não respondeu às perguntas. Será que esse foi mais um desabafo e uma comemoração do criador do Megaupload ou foi um anúncio disfarçado do que está por vir?

Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/pirataria/26218-megaupload-vai-voltar-maior-melhor-e-mais-rapido.htm#ixzz1zm3ZBRJF

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O que é PCI-Express?

Talvez uma das dúvidas de pessoas que não dominam o linguajar dos computadores é saber exatamente o que é PCI-Express. Geralmente ligado a placas de vídeo, o nome aparece quando se vai comprar uma dessas peças e é informado que a conexão utilizada é a tal PCI-Express.

 (Fonte da imagem: Divulgação / PCI-SIG)
PCI-Express (ou PCIe) é o nome dado ao barramento encontrado em placas-mãe, usado como entrada para placas de expansão gráfica, de som e rede. Agora, contaremos um pouco sobre como surgiu o PCI-Express e seus diferentes modelos.

A origem

Se você já parou para ver uma placa-mãe, notou que ela tem várias linhas que percorrem toda a sua superfície. Essas linhas são chamadas de trilhas e são através delas que os dados percorrem a placa-mãe e chegam às diferentes peças instaladas. Essas trilhas passam dos conectores de placas e outros componentes, levando os dados coletados ali para outros setores do sistema.
Barramentos PCI e AGP ficavam responsáveis por serem as portas para placas de vídeo, som e rede serem instaladas no PC. Com o aumento do tráfego de dados, ambas as conexões começaram a ser insuficientes para um funcionamento veloz e dentro do potencial que poderia alcançar.
 (Fonte da imagem: Divulgação / ASUS)
Pensando nisso, a Intel criou o PCI-Express, que, além de ser mais rápido que barramentos PCI e AGP, padronizou o tipo de conectores de placa de vídeo, som e rede.

Os diferentes tipos de PCI-Express

Desde sua primeira implementação em uma placa-mãe, os barramentos PCI-Express evoluíram conforme novas placas de expansão foram lançadas. Atualmente, o PCI-Express está disponível em segmentos de 1x a 32x, sendo mais comum encontrar até 16x. Esses números têm a ver com o número de “caminhos” utilizados para a transmissão dos dados.
Diferentes modelos de slots PCI-Express e um slot PCI normal (Fonte da imagem: Reprodução / Wikimedia)
Existem três tipos de barramentos PCI-Express disponíveis, sendo que a única diferença entre eles é a velocidade da transmissão de dados entre placa de expansão e computador. Isso significa que uma placa de vídeo que é conectada a um conector PCIe 3.0 pode funcionar também em um do tipo 1.0. O que muda é a quantidade e velocidade de dados que serão enviados.
  • PCI-Express 1.0
Primeiro modelo, lançado em 2004. Contando com 16 caminhos de transmissão de dados (16x), um slot PCI-Express pode realizar o tráfego de até 4 GB/s.
  • PCI-Express 2.0
Lançado em 2007, o tipo de barramento mostrou um aumento de desempenho e envio de dados, o que para placas gráficas, por exemplo, é muito importante. Com 16x, slots PCI-Express 2.0 alcançam até 8 GB/s, podendo chegar até 16 GB/s caso seja um conector 32x.
  • PCI-Express 3.0
PCI-Express 3.0 é o modelo mais recente e apresenta a maior velocidade alcançada por faixa de dados até o momento (1 GB/s), podendo chegar até 16 GB/s. A primeira placa gráfica a utilizar o potencial do barramento foi a Radeon HD 7970, da AMD, lançada em janeiro de 2012.
  • PCI Express 4.0
Foi anunciado em novembro de 2011 que o desenvolvimento de slots PCI Express 4.0 havia sido iniciado e que ele agora teria uma taxa de transmissão de 2 GB/s por faixa. Isso possibilitaria uma transmissão de 32 GB/s em slots 16x. Placas com PCI Express 4.0 devem ser lançadas entre 2014 e 2015.

Finalizando

Resumindo tudo, PCI Express é o nome dado a barramentos da placa-mãe que servem como entradas para placas de expansão (como placas de vídeo, som e rede) e realizam a transmissão de dados para o computador.
Existem três tipos de PCIe (nome alternativo do barramento), sendo que um quarto deve ser lançado nos próximos anos. A diferença entre eles é a velocidade de trafego de dados. Caso você utilize uma placa de vídeo indicada para PCI Express 3.0 em uma 2.0, ela funcionará, mas seu desempenho não será tão bom.


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Final Fantasy VII volta aos PCs

Nova versão do game foi apresentada pela Square Enix 

Apesar de não ser exatamente o que os fãs pediram, Final Fantasy VII finalmente irá ser relançado. Não se trata do tão desejado remake, mas de uma versão melhorada que chegará em breve aos PCs, assim como os rumores já apontavam.
A confirmação foi feita pela própria Square Enix, que liberou um trailer mostrando o retorno de Cloud e Sephiroth aos computadores. Além disso, algumas das novidades do relançamento também foram detalhadas. É o caso do sistema de conquistas, que adicionará um desafio extra à campanha. Ao todo, serão 36 troféus espalhados ao longo das dezenas de horas que a história possui.
Mas o que mais chama a atenção é o chamado “Character Booster”, uma das grandes (e mais polêmicas) novidades da nova versão do clássico RPG. Isso porque ela adiciona microtransações para que você possa evoluir seus personagens sem ter de gastar horas enfrentando dezenas de inimigos. Com isso, basta um clique — e alguns dólares — para que você consiga o máximo de HP, MP ou Gil.
O último recurso da nova edição de Final Fantasy VII é a possibilidade de armazenar seu save na nuvem, o que significa que você pode continuar sua batalha contra a Shin-Ra em qualquer computador conectado à rede.
Por fim, a Square Enix liberou também os requisitos mínimos de sua máquina para que o título funcione normalmente. Pelo que pode ser visto, a empresa não se preocupou em melhorar muita coisa em termos gráficos, já que a configuração exigida é bem discreta.
  • Windows XP/Vista/7 versão 32 ou 64-bits;
  • Processador de 2 GHz;
  • 1 GB de memória RAM;
  • Placa gráfica compatível com DirectX 9.
A data de lançamento ainda não foi revelada, mas a promessa é que Final Fantasy VII chegue com exclusividade à loja online da desenvolvedora japonesa em breve. O preço também não foi confirmado, mas acredita-se que seja de apenas US$ 9,99 — cerca de R$ 20 na cotação atual.
Fonte: GamingBoltVG24/7


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